A disputa do vôlei feminino nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara começa neste sábado (15/10) - o Brasil estreia diante da República Dominicana. Com quatro representantes da Unilever na seleção brasileira - a oposta Sheilla, a líbero Fabi, a ponteira Mari e a meio-de-rede Juciely -, a torcida é certa entre as jogadoras do time carioca, que seguem treinando diariamente treinamento na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, zona sul do Rio de Janeiro. Algumas, como a ponteira Régis e a meio-de-rede Valeskinha, guardam boas recordações do evento continental.
"Em 2007, eu estava concentrada em Saquarema quando recebi uma ligação da comissão técnica pedindo que eu me juntasse à seleção, no Rio, para disputar o Pan. Entrei na final e pude ajudar no bloqueio e no saque. Era muito nova e ficou uma mistura de tristeza e alegria em meu coração. Tristeza porque perdemos a final no tie break para as cubanas. Alegria por ter tido a oportunidade de estar naquele grupo, representando meu país em casa, com o apoio da torcida", relembra Régis. "No Pan, sempre gosto de assistir aos torneios de tênis e basquete, além do vôlei, é claro", prossegue.
Enquanto Régis ajudava o Brasil em quadra, a campeã olímpica (Pequim/08) Valeskinha teve a responsabilidade de trabalhar como voluntária nos bastidores do Pan do Rio. "Nunca tive a oportunidade de disputar os Jogos, mas gostei muito de ser voluntária no Pan do Rio, como responsável pelas delegações no Maracanãzinho", conta Valeskinha. "Não tenho o hábito de ficar sentada, acompanhando todos os esportes. Até porque estaremos em treinamento durante o Pan de Guadalajara, mas leio, vejo os noticiários de TV, procuro estar atualizada sobre as modalidades, especialmente vôlei, atletismo e basquete", prossegue a jogadora, filha da ex-atleta olímpica Aída dos Santos.
A ponteira Amanda, que durante os últimos Jogos Pan-Americanos, no Rio, estava disputando o Mundial Juvenil da Tailândia - o Brasil foi campeão -, espera, agora, ter a oportunidade de acompanhar mais atentamente o desempenho dos atletas brasileiros. "Pan é Pan. Todo mundo para para olhar", acredita Amandinha, que estará torcendo especialmente pelo vôlei e pela natação.
Depois de três edições, Tabach vira "torcedor" - Assistente-técnico na equipe Unilever, Ricardo Tabach é outro que cruzará os dedos pelo sucesso da delegação brasileira no Pan. Depois de trabalhar durante 15 anos com Bernardinho também nas seleções brasileiras feminina e masculina e participar de três edições de Pan-Americanos (Winnipeg/99, Santo Domingo/2003 e Rio/2007), Tabach, que se despediu da equipe nacional masculina em 2008, relembra momentos importantes na competição.
"A derrota para a Venezuela no Pan de Santo Domingo, em 2003, em que ficamos com o bronze, acabou impulsionando a seleção masculina para a conquista do ouro olímpico em Atenas/2004", conta. "Já o Pan do Rio foi marcado pela empolgação de competir em casa, pela atmosfera bacana que se criou em torno do evento", acrescenta. Como torcedor, Tabach diz ter um carinho especial pelo vôlei, como não poderia deixar de ser, e também pelo judô.
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