Amigo do Esporte na Rede! O
grande nome do GP da Coreia do Sul mereceu o título dessa coluna! Nico Hülkenberg ofuscou a corrida perfeita de
Vettel, a boa recuperação de Kimi Raikkönen na corrida (chegando em 2º
lugar) e o excelente desempenho de
Romain Grosjean durante toda a corrida. No caso do piloto alemão da Sauber, foi
uma quarta posição bem valiosa. Nas últimas quinze voltas, Hülk se defendeu de
todos os ataques de Hamilton, confirmando a melhores condições da Sauber atualmente.
Foi um “pega” maravilhoso e uma defesa difícil para Hülk! Uma apresentação
digna de quem merece estar em uma boa equipe no próximo ano. Creio que se a Lotus chegando a um acordo com
a Infinity e a Renault, o escolhido para substituir Kimi Raikkönen será ele, o
incrível Hülk.
Pode ter sido a última corrida na
Coreia do Sul, já que há rumores de que no próximo ano será descartado. É um
circuito esquisitinho. Especialmente na longa reta entre as curvas 2 e 3 e na
sequência de curvas do trecho final antes da reta de chegada. No retão, apesar
do desconforto de percorrer com grande velocidade entre os muros de proteção
bem rentes a pista, bons pegas rendem naquele setor.
Foi por ali que muitas coisas da corrida
aconteceram. Bem próximo dali, na curva 3, que Felipe Massa rodou após a
largada – fruto de erro admitido pelo próprio brasileiro ao frear demais para evitar
uma batida com Nico Rosberg. Foi também no retão, que Nico Rosberg, ao
ultrapassar o Hamilton, a asa dianteira de repente entortou e passou a raspar a
pista, proporcionando um show visual de faísca envolvendo o carro da Mercedes.
Só não teve o tufão, prometido pela meteorologia. Mas teve fogo no carro do
azarado Mark Webber. Ele sofreu a batida de Adrian Sutil e depois se viu obrigado
a abandonar por causa do incêndio. Situação totalmente oposta de Vettel, que passa
longe de qualquer contratempo. É impressionante o que acontece com o piloto
australiano!
Quem teve que se virar na corrida
por causa do contratempo no início da corrida, foi Felipe Massa. O resultado final,
a 9ª posição, não foi “aquela maravilha”! Entretanto, o ponto alto do
brasileiro na corrida foi na volta 45, quando ele brigava pela 12ª posição com Sergio
Pérez e à frente Esteban Gutiérrez e Pastor Maldonado estavam numa briga
ferrenha pela 10ª posição. Os dois (Gutiérrez e Maldonado) deram espaço e
Felipe Massa, em uma manobra muito feliz, se aproveitou da situação e abocanhou
a 10ª posição – se livrando de Pérez e ganhando duas posições de uma vez.
Para finalizar a questão dos
imprevistos, Pérez foi a vítima da vez dos compostos de pneus da Pirelli. A
destruição do pneu na McLaren de Pérez lembrou aqueles piores dias do GP da Inglaterra.
O mexicano engoliu a posição da Pirelli de que ele foi o causador do incidente
com os pneus. Mas levantou a voz afirmando de que a Fórmula 1 ainda se arrependerá
destes pneus. Particularmente, achei correta a atitude de Pérez. Os pilotos têm
que manter esse posicionamento sob qualquer situação de ameaça da segurança
deles. Pirelli ainda em alerta!
Mesmo com as duas intervenções do
Safety Car, a vitória do Vettel foi tranquila, apesar de acompanhada de perto
dos dois carros da Lotus. A diferença, para Fernando Alonso que terminou em 6ª
lugar neste domingo, aumentou para 77 pontos. Existe uma pequena possibilidade
de Vettel conquistar o título no próximo domingo no GP do Japão. Basta vencer e
aumentar a diferença superior a 100 pontos para o segundo colocado. As projeções
indicam que essa conquista poderá se concretizar na India ou no máximo em Abu Dhabi.
Na próxima semana, tem mais. GP
do Japão no tradicional circuito de Suzuka. Até lá!
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