sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Esporte na Rede cobre festa da ACEESP


Hoje, vamos cobrir um grande evento, repleto de personalidades ligadas ao esporte. Trata-se da festa da ACEESP (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo), que acontece na capital paulista. A cerimônia premia os melhores cronistas esportivos do ano. E estaremos lá, para gravar um programa especial, que vai ser exibido em janeiro para você, amigo leitor e internauta, que assiste ao Esporte na Rede.

A festa acontece todos os anos e a tendência é que marquemos nossa presença com frequência. Porém, apesar de clichê, a frase "a primeira vez a gente nunca esquece" é verdadeira. Por isso, o momento é tão especial.

Tenho a certeza de que faremos um excelente trabalho e conseguiremos levar a quem nos acompanha entrevistas de altíssimo nível. E nada paga a emoção de estarmos lado a lado com nossos ídolos no jornalismo esportivo. Mais do que isso, sermos reconhecidos por eles como colegas de profissão.

Para quem trabalha na mídia, isso não tem preço. O valor é afetivo, emocional, impossível de ser descrito em palavras. E, quando um jornalista se vê diante dessa situação, deve sempre ter em mente que, por mais emoção que sinta, a informação deve ser levada ao público com isenção. Por isso, nada de tietagem e sim muito trabalho!

Alguns profissionais enxergam nestas festas apenas a possibilidade de aproveitar uma boca livre e tirar fotos ao lado de gente famosa. Quem pensa assim, além de fazer mau jornalismo, age de modo antiético. O profissionalismo deve vir sempre em primeiro lugar. Estar perto de ídolos faz parte da carreira na mídia. Emocionar-se, também. Mas, ao jornalista, deve bastar apenas sentir a emoção e não expô-la ao público ou aos colegas de trabalho. Um forte abraço.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Filho de Joelmir, Mauro Beting, lê carta em homenagem ao pai




Do G1

O filho de Joelmir Beting, o também jornalista Mauro Beting, estava no ar pela Rádio Bandeirantes quando recebeu a notícia sobre a morte de seu pai. Ele conteve as lágrimas e fez uma homenagem lendo uma carta no início da madrugada desta quinta-feira (29).

Joelmir morreu no início da madrugada desta quinta, aos 75 anos. Ele estava internado desde o dia 22 de outubro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e, no domingo (25), sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico (AVE).
Leia abaixo a íntegra da carta:

Nunca falei com meu pai a respeito depois que o Palmeiras foi rebaixado. Sei que ele soube. Ou imaginou. Só sei que no primeiro domingo depois da queda para a Segunda pela segunda vez, seu Joelmir teve um derrame antes de ver a primeira partida depois do rebaixamento. Ele passou pela tomografia logo pela manhã. Em minutos o médico (corintianíssimo) disse que outro gigante não conseguiria se reerguer mais”.

No dia do retorno à segundona dos infernos meu pai começou a ir para o céu. As chances de recuperação de uma doença autoimune já não eram boas. Ficaram quase impossíveis com o que sangrou o cérebro privilegiado. Irrigado e arejado como poucos dos muitos que o conhecem e o reconhecem. Amado e querido pelos não poucos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.

Meu pai.

O melhor pai que um jornalista pode ser. O melhor jornalista que um filho pode ter como pai.
Preciso dizer algo mais para o melhor Babbo do mundo que virou o melhor Nonno do Universo?
Preciso. Mas não sei. Normalmente ele sabia tudo. Quando não sabia, inventava com a mesma categoria com que falava sobre o que sabia. Todo pai é assim para o filho. Mas um filho de jornalista que também é jornalista fica ainda mais órfão.


Nunca vi meu pai como um super-herói. Apenas como um humano super. Só que jamais imaginei que ele pudesse ficar doente e fraco de carne. Nunca admiti que nós pudéssemos perder quem só nos fez ganhar.
Por isso sempre acreditei no meu pai e no time dele. O nosso.

Ele me ensinou tantas coisas que eu não sei. Uma que ficou é que nem todas as palavras precisam ser ditas. Devem ser apenas pensadas. Quem fala o que pensa não pensa no que fala. Quem sente o que fala nem precisa dizer.



Mas hoje eu preciso agradecer pelos meus 46 anos. Pelos 49 de amor da minha mãe. Pelos 75 dele.

Mais que tudo, pelo carinho das pessoas que o conhecem, logo gostam dele. Especialmente pelas pessoas que não o conhecem, e algumas choraram como se fosse um velho amigo.

Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa.


Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas.

Desculpem, mas não vou chorar. Choro por tudo. Por isso choro sempre pela família, Palmeiras, amores, dores, cores, canções.


Mas não vou chorar por algo mais que tudo que existe no meu mundo que são meus pais. Meus pais, que também deveriam se chamar minhas mães, sempre foram presentes. Um regalo divino.


Meu pai nunca me faltou mesmo ausente de tanto que trabalhou. Ele nunca me falta por que teve a mulher maravilhosa que é dona Lucila. Segundo seu Joelmir, a segunda maior coisa da vida dele. Que a primeira sempre foi o amor que ele sentiu por ela desde 1960. Quando se conheceram na rádio 9 de julho. Onde fizeram família. Meu irmão e eu. Filhos do rádio.


Filhos de um jornalista econômico pioneiro e respeitado, de um âncora de TV reconhecido e inovador, de um mestre de comunicação brilhante e trabalhador.

Meu pai.

Eu sempre soube que jamais seria no ofício algo nem perto do que ele foi. Por que raros foram tão bons na área dele. Raríssimos foram tão bons pais como ele. Rarésimos foram tão bons maridos. Rarissíssimos foram tão boas pessoas. E não existe outra palavra inventada para falar quão raro e caro palmeirense ele foi.

Mas sempre é bom lembrar que palmeirenses não se comparam. Não são mais. Não são menos. São Palmeiras. Basta.

Como ele um dia disse no anúncio da nova arena, em 2007, como esteve escrito no vestiário do Palmeiras no Palestra, de 2008 até a reforma: “explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense… é simplesmente impossível!.


A ausência dele não tem nome. Mas a presença dele ilumina de um modo que eu jamais vou saber descrever. Como jamais saberei escrever o que ele é. Como todo pai de toda pessoa. Mais ainda quando é um pai que sabia em 40 segundos descrever o que era o Brasil. E quase sempre conseguia. Não vou ficar mais 40 frases tentando descrever o que pude sentir por 46 anos.

Explicar quem é Joelmir Beting é desnecessário. Explicar o que é meu pai não estar mais neste mundo é impossível. Nonno, obrigado por amar a Nonna. Nonna, obrigado por amar o Nonno.


Os filhos desse amor jamais serão órfãos. Como oficialmente eu soube agora, 1h15 desta quinta-feira, 29 de novembro. 32 anos e uma semana depois da morte de meu Nonno, pai da minha guerreira Lucila. Joelmir José Beting foi encontrar o Pai da Bola Waldemar Fiume nesta quinta-feira, 0h55.

Morre em SP o jornalista Joelmir Beting




Do G1

Morreu no início da madrugada desta quinta-feira (29) o jornalista Joelmir Beting, aos 75 anos. Ele estava internado desde o dia 22 de outubro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e, no domingo (25), sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico (AVE). Nesta quarta-feira (28), o hospital Albert Einstein informou que o jornalista estava em coma irreversível.

Seu filho, o também jornalista Mauro Beting, divulgou na rede social Facebook o horário da morte do pai, e escreveu: “um minuto de barulho por Joelmir Beting: 21 de dezembro de 1936 - 0h55 de 29 de novembro de 2012”. Mauro estava no ar, na Rádio Bandeirantes, quando soube da morte do pai, e leu uma carta. Joelmir atuava como comentarista de economia no grupo Bandeirantes. Ele tinha mais de 55 anos de carreira.

Joelmir Beting nasceu em Tambaú, interior de São Paulo, em 21 de dezembro de 1936. Em 1957, começou a estudar sociologia na Universidade de São Paulo (USP) para fazer carreira no jornalismo. Em 1957, iniciou carreira na editoria de esportes. Trabalhou nos jornais “O Esporte” e “Diário Popular” e também na rádio Panamericana, que posteriormente virou Jovem Pan.

Em 1962, sociólogo formado, trocou o jornalismo esportivo pelo econômico. Em 1968, virou editor de economia do jornal “Folha de S.Paulo”. Em 1970, lançou sua coluna diária, que foi publicada durante anos por uma centena de jornais brasileiros, com o timbre da Agência Estado.

Em 1991, o profissional iniciou nova fase no jornal “O Estado de S.Paulo”. A coluna foi mantida até 30 de janeiro de 2004. No mesmo ano que ela foi lançada, em 1970, Joelmir também começou a passar informações diárias sobre economia nas rádios Bandeirantes, CBN, Jovem Pan e Gazeta e nas redes de TV Bandeirantes, Gazeta, Record e Globo, até 2003.

Em março de 2004 voltou ao grupo Bandeirantes. Permaneceu até hoje como comentarista econômico nas rádios Band News FM e Bandeirantes, e também do Jornal da Band, na TV. Também era um dos âncoras do programa de entrevistas “Canal Livre”. Na Rede Globo, trabalhou por 18 anos.Ele escreveu ainda dois livros: "Na prática a teoria é outra" e "Os juros subversivos".Joelmir Beting deixa dois filhos: o publicitário Jean Franco e o jornalista esportivo Mauro.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Esporte na Rede recebeu "paulista botafoguense" fanático

Ontem o programa Esporte na Rede recebeu o torcedor do Botafogo, Carlos Henrique Dias. Carlos é nascido em São Bernardo do Campo - SP. Graças a um álbum de figurinhas colecionado pelo pai, ele criou amor pelo alvinegro carioca e hoje é fanático pelo time da Estrela Solitária.

Também falamos de Seleção Brasileira, Brasileirão e Fórmula-1, com a decisão do mundial no Brasil. No Vestindo a Camisa, Luciane Bruno honrou as cores do São Paulo.

O Esporte na Rede é exibido pela emissora web UPTV (www.uptv.com.br). Vai ao ar toda terça-feira, AO VIVO, a partir de 20h. Tem uma hora de duração e recebe muitos convidados do mundo esportivo. Foca na análise esportiva inteligente e bem-feita, com a participação do internauta em tempo real.

A interatividade é nosso diferencial.  Confira abaixo as fotos e o vídeo na íntegra da atração. Mais informações: www.esportenarede.org. Esporte na Rede, análise esportiva de qualidade! Um forte abraço!



















terça-feira, 27 de novembro de 2012

(Clipe da BBC) Fórmula 1 2012


Acompanhe o belíssimo clipe da BBC com imagens da temporada 2012 de Fórmula 1


(Fonte: Blog Flávio Gomes)

Esporte na Rede fala sobre torcedores "estranhos no ninho"


HOJE, no Esporte Na Rede, vamos falar sobre o torcedor "estranho no ninho". Afinal, por que pessoas que nascem em determinado estado nutrem amor por um time de outro estado, mesmo com a distância ou apenas assistindo aos jogos pela TV?

Em nossos estúdios, o paulista e botafoguense fanático, Carlos Henrique Dias. E mais! Tudo sobre a penúltima rodada do Brasileirão e a análise de Paulo Arnaldo Lima sobre a emocionante decisão do Mundial de Fórmula-1.

Ainda tem Copa Sul-Americana e uma homenagem ao São Paulo no "Vestindo a Camisa". E fique ligado, pois teremos o sorteio do último squeeze da loja Gol De Placa e uma bola da Nike Total 90. Imperdível! HOJE, AO VIVO, na UPTV (www.uptv.com.br). Mais informações, acesse www.esportenarede.org. Mande sua pergunta! Te espero! Esporte na Rede, análise esportiva de qualidade! Um forte abraço.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Coluna Velocidade: Chuva de alegria no tricampeonato de Vettel




Coluna Velocidade: Chuva de alegria no tricampeonato de Vettel

Foi emocionante a última corrida da temporada de F-1. A chuva, o ingrediente previsto durante toda a semana, tratou de temperar o caldo de emoções. Era do caldo que Alonso queria desfrutar para tentar ficar com o tri. Porém, o cenário tão solicitado pelo espanhol não foi suficiente para tirar o Vettel da jogada. Vettel que parece ter absorvido as doses de sorte de Alonso, conseguiu resistir a batida com Bruno Senna, a avaria do carro, a dificuldade de guiar em pista por alguns momentos semi molhada e em outros momentos bem molhada, ao erro da equipe na parada de troca dos pneus e o risco eminente de novo incidente nas disputa por posições contra adversários de pista. Não foi fácil alcançar a posição de garantia ao título! Enfim, apesar da dureza do GP, Vettel   conseguiu vencer todos os obstáculos. Estou com a RBR. A conquista foi honesta e merecida,  não só pela genialidade do engenheiro Adrian Newey, mas pela eficiência da equipe e pelas as mãos de Vettel que o guiam. Se fosse só pela genialidade do criador do carro, Mark Webber teria sido vice. 

Como se esperava, Fernando Alonso lutou até o fim. A grande vantagem dos 13 pontos pesou contra o guerreiro das Astúrias no momento da decisão. Apesar dos problemas de Vettel, Alonso não conseguiu chegar tão próximo do título. A McLaren dominou a corrida principalmente com Lewis Hamilton. Ainda teve um Nico Hulkenberg da Force India em dia inspirado, brigando pela vitória. Alonso guiou além do que a Ferrari poderia oferecer.  No fim, o segundo lugar foi de sabor bem amargo. Entre as três principais equipes, a Ferrari retrocedeu mais. O que deixa claro que a Ferrari terá que trabalhar muito para o próximo ano, para entrar de novo em condições de luta pelo título. Felipe Massa novamente foi bem, executou ultrapassagens e conquistou um excelente terceiro lugar. A pressão, desconfiança e críticas foram expelidas pelas lágrimas cuja emoção contagiou a cena no pódio. Felipe Massa está de volta aos bons dias. Que seja o reinicio da boa fase e que Felipe Massa consiga bons resultados no ano que vem.  Pessoalmente, continuarei na torcida!

Se por quase todo o tempo, os olhos se voltaram ao drama da briga pelo título, a corrida foi movimentada em todas as posições e ofereceu grandes cenas na briga pela liderança da prova. Perante a incerteza das condições climáticas, as primeiras voltas foram intensas com várias disputas por posições.  Na primeira parte da corrida, Lewis Hamilton alternou na liderança com Jenson Button. Mas  Nico Hulkenberg, que anda muito à vontade em Interlagos, se engalfinhou nessa briga pela liderança. Vale lembrar que na volta 19, o alemão da Force India utrapassou Jenson Button e assumiu a liderança. Nesse momento, o Safety Car entrou pela primeira vez na corrida devido aos detritos na pista. Mais tarde, na volta 30, Hamilton ganhou a 2ª posição de Button. Hulkenberg errou antes da entrada da curva do Pinheirinho, na volta 48 e perdeu a liderança. Na volta 55, “Hulk” tentou retomar a liderança na entrada do “S”. Mas a freada no molhado em tentativa de ultrapassagem por dentro da curva, acabou desestabilizando o  carro e por pecado atingiu Lewis Hamilton. Dessa maneira, lamentavelmente Hamilton se despediu da McLaren, abandonando o GP. “Hulk” foi punido com drive through e depois finalizou em 5ª. Com esse incidente, Jenson Button assumiu a liderança e a dupla da Ferrari alcançou as outras posições de pódio.  Não pode deixar de citar a impagável cena do Kimi Raikkonen se perdendo fora da pista após a subida da junção numa tentativa frustrada de pegar um atalho para retornar à pista. Por fim, a  corrida terminou com Safety car por causa da batida de Paul Di Resta, mas não tirou o brilho da corrida que foi. E o mais feliz na chuva foi Sebastian Vettel com o honroso 6º lugar!

Importante registrar que o acidente na primeira volta, que quase provocou o abandono de Vettel, tiveram Bruno Senna e Sergio Pérez envolvidos no acidente. Vettel adotou excesso de cautela e não viu Bruno Senna por dentro na curva na descida do lago, que também não esperava que Vettel desse uma fechada. Foi um desfecho ruim para Bruno Senna que teve muita sorte de Vettel ter conseguido seguir na corrida e conquistar o título posteriormente. Já pensou Bruno Senna ser responsabilizado pela perda do título de Vettel? Teria sido muito desagradável!

Foi uma pena, a perda de controle de Hulkenberg na batida com Hamilton. A punição pode ter sido exagerada  em se tratando das condições da pista  e o que motivou a perda do controle do carro. A se lamentar que Hulkenberg poderia ter vencido essa corrida e poderia ter sido o nono piloto diferente ter vencido na temporada e a primeira vitória da Force India na F-1.

Na despedida definitiva, Schumacher terminou em sétimo lugar. E Kobayashi que pode estar se despedindo da F-1 fez mais uma boa corrida, com muitas ultrapassagens, como quase sempre. O resultado final foi apenas um 9º lugar. Mas “Koba”, se não conseguir a vaga para o ano que vem, fará falta nas corridas.  

Para finalizar, a corrida foi emocionante aos fãs de F-1, mas para pilotos certamente foi a corrida mais difícel. A Fórmula 1 nesse ano realmente deu show e será uma temporada que deixará saudades! Todos torcem para que em 2013 a Fórmula 1 siga dessa maneira. Tomara!