sexta-feira, 3 de maio de 2013

Marrentos de La Pelota



Ao analisarmos títulos, rivalidade em campo, polêmicas envolvendo profissionais da mídia e do futebol, ações de violência notadas dentro e fora dos gramados e a tal garra, determinação, forte “pegada” vista como característica e modo de jogo, caro leitor tenho a certeza que já deduz de qual estilo de futebol estou falando.

O futebol argentino extremamente pegado e pouco jogado. Possui em sua característica forte marcação e a construção de jogadas rápidas que envolvem facilmente o adversário, além do surgimento de craques que deixa um futebol singular, como Maradona, Riquelme, Simeone, Batistuta, Tevez, goleiro Fillol, José Moreno, Ardiles, Crespo, Passarella e atualmente Messi.

Muita marra, força e qualidade técnica, atualmente mais perceptível no individual, clubes em crise financeira, sobrevivendo diante de glórias do passado, camisa, torcida e tradição, tendo seus melhores jogadores atuando na Europa, poucos investimentos e desastre de rebaixamento, esse é o cenário em que vive o futebol de nossos vizinhos “Los Hermanos”.

Em algumas partidas é extremamente notável a tal garra, provocações e até casos de violência principalmente em jogos decisivos, tendo a fácil percepção do sofrimento intenso de clubes visitantes, desde sua hospedagem no hotel até a chegada ao estádio, principalmente se os recepcionados forem clubes brasileiros e uruguaios.

La bombonera, que tem seu apelido por parecer uma caixa de bombom, devido seu modo de construção vertical, é lembrado mais por seu torcedor que não para de cantar independente do placar durante toda a partida, e a simbólica e violenta avalanche que ocorre no momento do gol, por parte dos torcedores.

Hoje Boca vive um momento mal financeiramente e com futebol de pouca qualidade na 18ª posição no argentino, como ídolo já teve o craque e polêmico Maradona, e hoje com Riquelme mais parecendo um jogador aposentado em atividade, mas nem por isso se tornou um time pouco competitivo, lembrando que é o último vice-campeão do torneio continental sul-americano mais importante.

Já o River, também não vive um momento bom, tendo amargado nos últimos anos, crise financeira e ter lhe ocorrido o pior acontecimento para um clube tradicional, o decêndio para segunda divisão do campeonato nacional em 2011. Mesmo com a dificuldade de ocorrer fato tão negativo, o River Plate foi rebaixado por ter apresentado durante três anos, média de péssimos resultados e classificação durante o torneio, mas felizmente no futebol da temporada seguinte retornou ao futebol de elite.

E o Vélez Sársfield, clube que tem boa notabilidade na mídia esportiva argentina, teve em seu registro fatos históricos e marcantes, como a queda para segunda divisão em 1940, em 1978 teve seu estádio “Nuevo Fortin” reconstruído aos moldes da Copa, aumentando a capacidade para 50 mil expectadores, recebeu o Papa em 1987, e em 1994, o maior feito do clube, conquistou a Libertadores diante do São Paulo e o mundial sobre o Milan, clube italiano.

Considerado o 4º maior clube argentino, com uma conquista de Libertadores, mundial e nove títulos nacionais, possui em sua marca nomes como, Goleiro Chilavert, Carlos Bianchi, Simeone, Daniel Wilington e Santiago Silva, e em seu 1º time de juniores, como titular atuou o polêmico político Ernesto Che Guevara.

Mas no futebol argentino, é sempre marcante a presença de rivalidade, xingamentos, casos de racismo, violência e polícia, além das decisões e títulos que somados os clubes argentinos possuem 22 conquistas na Copa Libertadores da América. E a Seleção Argentina tem em seus registros conquistas de duas Copas do mundo, 14 Copas América e duas Olimpíadas e casos polêmicos como a “La Mano de Dios”, de Diego Maradona na Copa de 1986 e 1990, utilizando as mãos de forma antidesportiva.

Em 1978 a Copa na Argentina realizada sobre forte ditadura, os principais rivais jogando no interior do país em viagens extremamente cansativas, além de péssimos gramados que saíam aos pés dos jogadores, e a Seleção local sagrou se campeã, mas com resultados no mínimo absurdos como a goleada praticada sobre o Peru por 6 x 0, com falhas gritantes do goleiro Quiroga, argentino de nascimento.

Sobre esses fatos importantes e extrema rivalidade envolvida, desse modo é jogado o futebol dos argentinos, atualmente mais pegada do que bola, porém uma terra que ainda consegue produzir excelentes craques, como Messi, Higuaín, Mascherano, Di Maria, além de Tévez, Conca, Barcos, Guiñazú, Montillo, jogadores que atuam ou já jogaram no Brasil e que se tornaram ídolos em seus clubes, e mesmo com forte “pegada” merecem seu devido respeito.

Arthur Dafs

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Felipão: ultrapassado sim!



Agora que você, amigo leitor, já se deleitou durante o dia com a coluna da nossa Acidez da Bola, Bruno Gonçalves, é hora de eu expor aqui minha posição sobre o técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari.

Antes de qualquer coisa, é importante deixar bem claro que todo profissional, independentemente da área em que atue, deve se atualizar e se reciclar com o passar dos anos. Há profissões que exigem atualizações constantes e diárias, como jornalismo, engenharia, pedagogia, só para citar alguns exemplos.

Em outras profissões, a atualização pode ser feita com mais tempo, como as acadêmicas que envolvem estudos e pesquisas. Porém, repito que, no duro e acirrado mercado de trabalho dos tempos modernos, todos os profissionais devem se atualizar.

Isso cabe, obviamente, também aos profissionais do futebol. Esporte de alto rendimento e dinâmico, o jogo que Charles Miller trouxe ao Brasil envolve negócios de bilhões e bilhões de dólares todos os anos. Por isso, a reciclagem dos profissionais deve ser rápida e constante.

Meu caro Bruno e amigo leitor deste blog. O currículo e os resultados de Felipão durante sua carreira como treinador são inquestionáveis, fato. Ele é um profissional extremamente vencedor e sempre incutiu em seus comandados o espírito de raça e de luta dentro de campo.

Porém, ele parou no tempo. Depois de vencer a Copa do Mundo em 2002, o que mais Felipão ganhou, além desta Copa do Brasil de 2012 com o Palmeiras, time que ajudou intensamente a ser rebaixado para a Série B do Brasileirão? Ponderemos. O adversário mais forte que o Alviverde enfrentou na Copa do Brasil do ano passado foi o Grêmio, então em formação.

Pegou Coruripe-AL, Horizonte-CE, Paraná, Atlético-PR e Coritiba. Não enfrentou nenhum grande clássico regional com Santos, Corinthians ou São Paulo (que caiu nas semifinais diante do Coxa). Verdade seja dita, os amistosos da Seleção não são importantes para avaliar o trabalho de Scolari. Não é isso que questiono.

O que questiono é que Felipão foi chamado para a Seleção para ser o escudo de José Maria Marin e segurar o rojão. Ninguém que derruba um time para a Série B é credenciado a assumir a Seleção Nacional de qualquer país. Felipão ainda acha que devemos jogar com o mesmo esquema tático de dez anos atrás, com volantes marcadores, atacantes fixos e que marcam pouco.

Não quero trazer para o Brasil a filosofia europeia, uma vez que são escolas completamente diferentes. Mas veja bem. Há mais de 20 anos, a maioria dos times europeus passou a jogar no 3-5-2 e este esquema foi muito copiado por técnicos brasileiros. Até mesmo o Felipão chegou a escalar o Brasil no 3-5-2 na Copa de 2002.

Hoje futebol não é mais assim. Os volantes atuais são meias de ligação. "Ligação" significa dizer que são elos para fazer o jogo fluir com qualidade entre meio-campo e ataque. Sabem passar, sabem chutar. Os meias mais avançados são meias de criação. E os atacantes são mais móveis, menos centroavantes e mais flutuantes, justamente para confundir a marcação adversária. E TODOS, eu disse TODOS, quando estão sem a bola, se doam para ajudar a roubá-la dos pés do rival.

A Seleção de Felipão é engessada. Mano Menezes, apesar de ter perdido duas competições como você disse, meu caro Bruno, deveria ter continuado até o final da Copa e concluído seu ciclo. Seria muito melhor do que começar um trabalho do zero. Eram dois anos de trabalho em andamento. Mano já havia feito muita besteira e corrigido muitas também. Fez testes e por isso perdeu as competições. Mas, admitamos, já havia encontrado uma espinha dorsal e melhorado bem o futebol do time, num esquema mais moderno e movimentado.

A demissão de Mano (por questões políticas ou não) causou a interrupção do trabalho e recuamos, demos um passo atrás taticamente quando Felipão assumiu. Scolari tem pouco mais de um ano só para deixar o time tinindo ou para encontrar um esquema que preste.

Mas ele ainda vive na era do futebol antigo. Qualquer técnico que assumisse a Seleção não teria tempo para treinar o time, é verdade. Por isso mesmo, deveria ser um técnico moderno, já sincronizado com o futebol europeu, uma vez que a maioria dos jogadores da Seleção atua na Europa. É apenas uma questão lógica.

Se o Brasil vai ganhar a Copa ou não, ninguém sabe (eu acredito que não). Pode até ganhar, mesmo com Felipão. Mas isso não vai mudar o conceito que tenho dele, de técnico vencedor sim, porém ultrapassado. E estou muito à vontade para falar dele, pois sempre fui defensor de seus métodos. Enquanto eles eram atuais, é claro. Um forte abraço.

Leandro Martins

Felipão ultrapassado ou a salvação da lavoura?



Caro leitor minha segunda coluna é pra falar do ultrapassadíssimo Luis Felipe Scolari o Campeão do Mundo pela Seleção brasileira. Felipão que tantos amam e outros tantos odeiam conquistou tudo o que um técnico gostaria de conquistar em sua carreira. Campeão estadual , Campeão da Libertadores (Palmeiras e Grêmio), Campeão da Copa do Brasil (Criciúma, Palmeiras e Grêmio), Campeão Brasileiro e Campeão Intercontinental de Clubes e claro o mais importante de todos os títulos Campeão do Mundo em 2002 com a seleção brasileira.

Podem falar dos métodos do Felipão, mas não podem falar que ele é um dos maiores vencedores que o Brasil já teve. A forma como ele monta suas equipes retrancadas ou não, faz com que muitos o admirem e muitos o odeiem. O povo brasileiro precisa deixar Felipão ser Felipão ou não conquistaremos mais um título mundial.

Claro, querem ver a seleção brasileira jogando um futebol mais vistoso conforme o time da moda, por exemplo, o Bayern que joga junto há muito tempo. Técnico da seleção brasileira é bom lembrar não tem tempo para treinos, não existe tempo para táticas a não ser às vésperas de uma Copa do Mundo, quando tem 15 dias para ficar com o grupo e tentar em menos de um mês montar um time vencedor.

Felipão é culpado pelo mau futebol do Brasil? Não, ele não é. Jogadores como Neymar, Leandro Damião, Dani Alves e Ramires não mostram a mesma técnica que despontam em seus times, até porque o treinador da Seleção dá somente a camisa, faz um grande juntado  e coloca no campo onze jogadores somente para cumprir amistosos que não valem para absolutamente nada.

É bom lembrar que na Copa de 70 os jornalistas achincalhavam o velho Lobo e o Brasil saiu de seu país desacreditado e surgiu ali a maior Seleção de todos os tempos. Lembrar que em 94, a famosa geração Dunga, foi campeã do Mundo com o Brasil se classificando na bacia das almas contra o Uruguai no Maracanã lotado, e com Romário cravando seu nome no time canarinho de uma vez por todas e o técnico da Seleção, naquela época Carlos Alberto Parreira era para muitos, fraquíssimo para ser técnico do Brasil. Não posso esquecer que em 2002 os jornalistas queriam Romário – eu deixo claro que eu também – mas o teimoso Felipão levou Ronaldo que foi decisivo para o Brasil, juntamente com Rivaldo, e se formou ali a família Scolari.

O que quero deixar claro aqui nessas linhas, caro leitor, é que esses amistosos não servem para avaliar um técnico de seleção. Aí você vai me perguntar: então por que o Mano Menezes foi demitido? Simples, o Mano Menezes perdeu a Copa América e as Olímpiadas. No final, saldo zero. Treinador que tem duas competições e não vence nenhuma tem que ser demitido, ainda mais treinador de um país cinco vezes campeão do mundo.

Após essa conclusão deixo claro que mesmo com a má campanha de Felipão no Palmeiras no Brasileirão, ficou claro que José Maria Marin precisa de um treinador experiente e, olhando para os técnicos brasileiros, Luis Felipe era a melhor opção. Avaliando seu trabalho no Palmeiras com um time muito ruim, ele conseguiu a proeza de vencer a Copa do Brasil e fazer com que o Palmeiras voltasse às glórias nacionais depois de doze anos com o mesmo treinador.

Ele com sua retranca conservadora e seu método de tirar o máximo de jogadores ruins conseguiu levar o Palmeiras a mais um título e acreditando neste Felipão com somente um mês de campeonato, como é a Copa do Mundo, o método do treinador arcaico para muitos pode sem dúvidas sobressair e o título vir mais uma vez para a terra do melhor futebol do mundo.

A Europa pode jogar o melhor futebol do mundo hoje, mas isso não credencia a levar o título mundial mais uma vez com suas seleções. O brasileiro precisa acreditar em sua Seleção e o país precisa se unir em apenas um mês para conquistar o cobiçado titulo mundial. E brasileiro quando quer se juntar se torna uma nação poderosa.

Bruno Gonçalves

São Paulo recebe a Indy 300



No próximo fim de semana - dias 4 e 5 de maio -, a capital paulista recebe a quarta etapa de uma das principais categorias do automobilismo mundial, a Fórmula Indy. O circuito de rua do Anhembi já está praticamente pronto para receber a São Paulo Indy 300 e foi aprovado pelo prefeito da cidade, Fernando Haddad, em vistoria à pista realizada no último sábado, 27 de abril. "O Anhembi tem uma das pistas mais bem avaliadas pela organização da Fórmula Indy e isso é motivo de orgulho para São Paulo. Acredito que será uma ótima corrida e com muita segurança", afirmou Haddad.

O presidente da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa municipal de turismo e eventos que administra o Anhembi Parque), Marcelo Rehder, também concorda que a prova será um sucesso. "Esse evento já está consolidado no calendário de eventos da cidade e atrai muitos turistas e apaixonados por velocidade que movimentam a economia paulistana. Além disso, a corrida é transmitida para mais de 200 países e divulga a cidade para o mundo."

A principal mudança na pista em 2013 foi uma alteração na curva "S do Samba", que foi alargada em dois metros para permitir que dois carros passem lado a lado nesse trecho. "Essa mudança vai proporcionar ainda mais emoção para o público porque será possível ultrapassagens mais seguras após a reta do Sambódromo", contou Rehder.

Outro fator atraente para quem for assistir a prova na etapa paulistana da Fórmula Indy será a participação de três brasileiros na corrida: Bia Figueiredo, Tony Kannan e Helio Castroneves, que vem para São Paulo ocupando a primeira posição no campeonato.


Turismo - Todos os anos, o Observatório do Turismo, núcleo de estudos e pesquisas da SPTuris, realiza levantamento de perfil do público em grandes eventos da cidade, entre eles a SP Indy 300 no Anhembi. Este ano, serão aplicados em torno de 1.500 questionários por 20 pesquisadores, que farão os trabalhos na parte interna do evento nos dois dias, sábado e domingo (4 e 5 de maio).

No ano passado, a pesquisa apontou que quase 30% do público era composto por turistas. Segundo a organização, a etapa de 2012 teve 60 mil pessoas nos dois dias de evento. Confira abaixo outros números da pesquisa:

Perfil do público

• 99,2% composto por brasileiros
 • 58,4% de paulistanos
 • 13,3% da Grande São Paulo
 • 28,3% de outras cidades
 • público masculino: 83,6%
 • idade entre 30 e 39 anos: 29,1%
 • ensino superior completo: 43,4%
 • renda média entre 6 e 10 salários mínimos: 28%
 • Gastos do público somente no evento: R$ 277,90

Perfil dos turistas
 • Permanência média de 2,7 dias na cidade
 • Gastos de R$ 1.239,40 durante o período
 • 50,9% dos turistas chegaram à cidade de avião
 • Para 84,8% deles, o principal motivo da viagem a SP foi a SP Indy 300
 • 63,4% estavam hospedados em hotéis
 • 43,8% dos turistas programou-se para permanecer na cidade além do período do evento

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Esporte na Rede recebeu Soninha Francine

O Esporte na Rede de ontem recebeu a ex-apresentadora de TV e hoje na carreira política, Soninha Francine. Ela falou sobre jornalismo esportivo, sobre a carreira na mídia e na política e sobre políticas públicas para o esporte.

O programa ainda teve a análise dos comentaristas sobre as oitavas-de-final da Copa Libertadores da América e sobre as semifinais do Paulistão. Paulo Arnaldo Lima ainda analisou como será o GP da Espanha, disputado no próximo dia 12 de maio. No Torcedor na Rede, uma foto de dois são-paulininhos. E na frase da noite, uma homenagem ao dia do trabalhador.

O Esporte na Rede é exibido pela emissora web UPTV (www.uptv.com.br). Vai ao ar toda terça-feira, AO VIVO, a partir de 20h. Tem uma hora de duração e recebe muitos convidados do mundo esportivo. Foca na análise esportiva inteligente e bem-feita, com a participação do internauta em tempo real.

A interatividade é nosso diferencial. Acesse o site www.esportenarede.org e confira! Veja abaixo as fotos e o vídeo da última edição. Esporte na Rede, análise esportiva de qualidade! Um forte abraço.

Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=N5VRV7y5zrI




































terça-feira, 30 de abril de 2013

Mudam-se as moscas, mas a Conmebol...



Antes de escrever sobre o assunto dessa semana, quero agradecer ao genial Leandro Martins e aos demais amigos que acompanham o programa pelo nível do debate proporcionado numa questão tão polêmica quanto os campeonatos estaduais / regionais. Quando enriquecida com dados e argumentos válidos, debater é extremamente proveitoso.

Bem, a coluna dessa semana trata da mudança de comando na Conmebol, órgão que comanda o futebol na América do Sul. O paraguaio Nicolás Leoz, que presidia a instituição desde 1986, finalmente resolveu “largar o osso” e passar o comando a outro dirigente, alegando problemas de saúde. Dias depois da renúncia, foi anunciado para o seu lugar o uruguaio Eugenio Figueredo.

Gostaria muito de escrever sobre as possibilidades que se abririam com a troca, sobre um cada vez mais necessário choque de gestão ou ainda sobre medidas que levariam a Conmebol a, ao menos, estar um pouco atrás da UEFA. No entanto, como o título da canção composta pelo fabuloso Renato Russo diz, será mais do mesmo. O uruguaio deve representar nada mais do que uma continuação do mandato de Leoz.

Figueredo comandou a AUF (Associação Uruguaia de Futebol) por quase 10 anos – de 1997 a 2006. Nesse período, foi acusado diversas vezes de corrupção, desvio de dinheiro, nepotismo e favorecimento a alguns clubes. As denúncias foram tantas que, em 2006 o governo uruguaio, que muito raramente se intromete nas questões esportivas, posicionou-se contra a reeleição de Figueredo. A pressão foi tanta que o uruguaio decidiu renunciar, mas pouco tempo depois tornou-se um dos membros da diretoria da Conmebol.

Desde então, mesmo que Leoz tenha permanecido na presidência, Figueredo sempre foi uma das pessoas que ajudavam o agora ex-presidente a tomar as decisões. E como podemos ver, muito pouco mudou na Conmebol: as competições seguem desorganizadas, assim como os distúrbios entre torcidas e entre jogadores. Difícil não se lembrar da final da Copa Sul-Americana do ano passado ou da Final da Copa Libertadores de 2011.

Infelizmente ainda não será dessa vez que o futebol do nosso continente será agraciado com uma organização digna de quem tem nove títulos mundiais. Portanto, amigo leitor, sem querer te desanimar, estamos fadados a aguentar as mesmas coisas nos campos da América do Sul durante muito tempo...

Alexandre Anibal

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Esporte na Rede recebe Soninha Francine


Nesta terça, o Esporte na Rede aborda o jornalismo esportivo e as políticas públicas que podem ser aplicadas ao esporte no Brasil. Em nosso estúdio, a presença ilustre de Soninha Francine, que já passou por MTV, TV Cultura e canais ESPN, pelo sistema Globo de Rádio e pelo jornal Folha de S. Paulo. Hoje, assina uma coluna mensal na revista Vida Simples e possui um blog próprio: gabinetesoninha.blogspot.com.

Ela vai falar sobre a carreira na mídia e o desafio de ter deixado o jornalismo para se dedicar à política. Em 2004, elegeu-se vereadora por São Paulo e nas últimas eleições concorreu à prefeitura da capital paulista pelo PPS, partido ao qual ainda é afiliada.

Também tem oitavas-de-final da Copa Libertadores, semifinais do Paulistão e as previsões de Paulo Arnaldo para o GP da Espanha de Fórmula-1. E mais! Torcedor na Rede e o sorteio de um belíssimo kit de badminton!

Não vai perder! Nesta terça, às 20h, AO VIVO, na UPTV. Acesse www.esportenarede.org e clique em "AO VIVO" para assistir. Mande sua pergunta! Te espero! Esporte na Rede, análise esportiva de qualidade! Um forte abraço.

Integrantes do Esporte na Rede dão seus palpites na Copa Libertadores

Como o prometido, aqui vão os palpites dos integrantes do programa para a Copa Libertadores da América. Amigo torcedor, confira e cobre todos nós depois! Um forte abraço.

PAULO ARNALDO LIMA




* Os confrontos se invertem quando, de um lado das semifinais está um time de um país e, do outro, outro time do mesmo país.

FINAL DO PAULO ARNALDO: ATLÉTICO-MG X NEWELL'S OLDO BOYS
CAMPEÃO: ATLÉTICO-MG

ALEXANDRE ANÍBAL




FINAL DO ANÍBAL: VÉLEZ X OLIMPIA
CAMPEÃO: OLIMPIA

BRUNO GONÇALVES





* Os confrontos se invertem quando, de um lado das semifinais está um time de um país e, do outro, outro time do mesmo país.

FINAL DO BRUNO: SÃO PAULO X BOCA JUNIORS
CAMPEÃO: SÃO PAULO

LEANDRO MARTINS




* Os confrontos se invertem quando, de um lado das semifinais está um time de um país e, do outro, outro time do mesmo país.

FINAL DO LEANDRO: GRÊMIO X VÉLEZ
CAMPEÃO: VÉLEZ

ARTHUR DAFS



FINAL DO ARTHUR: ATLÉTICO-MG X GRÊMIO
CAMPEÃO: GRÊMIO

LUCIANE BRUNO



FINAL DA LUCIANE: CORINTHIANS X OLIMPIA
CAMPEÃO: CORINTHIANS