sábado, 5 de julho de 2014

Fizemos o nosso melhor jogo nessa copa, sem precisar do brilho do nosso camisa 10.Por que não acreditar?


É, meus caros, ontem a seleção brasileira fez o seu melhor jogo na copa de 2014. Taticamente o Brasil foi perfeito dentro de campo. Preencheu espaços no meio-campo, soube marcar sob pressão a Colômbia. Fernandinho anulou James Rodrigues, e teve competência para sair jogando. 

Oscar fez pouco na criação, porém, se sacrificou na marcação foi um valente dentro de campo, cobrindo as descidas de Paulinho ao ataque.  Houve sim, uma evolução nesse time, o lado direito com a entrada de Maicon, ficou mais vulnerável. A experiência prevaleceu, o camisa 23 subiu com eficiência e marcou com competência.   

Agora, o técnico Luiz Felipe Scolari não pode mais insistir com o Fred no ataque. Literalmente o jogador do Fluminense não vive um bom momento nessa copa. Agora, que a seleção encontrou uma saída de bola rápida, é necessário um jogador veloz para fazer o falso 9, ter mais mobilidade na frente. Fred não é o “cara”.

Com a lesão, Neymar está fora da copa. É preocupante por que nosso principal astro não vai participar das finais. Mas, ontem o Brasil se classificou sem o grande brilho do camisa 10.

Contra Alemanha, o coletivo vai ter que falar mais alto. Se eu fosse Felipão não mudaria o meio-campo, podemos se classificar para final, desenvolvendo um bom futebol nesse setor.

Felipão vai ser  fundamental contra Alemanha , ele precisa mexer com emocional da equipe. E nesse aspecto é um dos melhores do mundo.  

De fato iremos  ter uma semifinal digna de copa, são 8 títulos mundiais em campo.  De um lado uma seleção que busca seu hexa e um mundial inédito conquistado em casa. Pelo outro lado uma seleção buscando o tetra e querendo uma revanche de 2002. É, meus caros, Haja coração!  

 

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Rafael Jacobucci – O Faro da bola.

 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Esporte na Rede entrevista Tiago Ferreira, presidente do São Bernardo FC

É, meus caros, o Esporte na Rede teve a oportunidade de entrevistar o novo presidente do Bernô, Tiago Ferreira.

Presidente sensato, com novas ideias no marketing do clube, Tiago assume o São Bernardo interinamente, já que o ex-presidente, Luis Fernando, licenciou-se do cargo devido à candidatura para deputado nas eleições de 2014.

O novo presidente comentou sobre os projetos sociais da instituição e o marketing esportivo. Confira abaixo a entrevista.


quarta-feira, 2 de julho de 2014

Momento Copa: O confronto das superações


Paulo Arnaldo Lima
De São Paulo



Se aproxima o dia D para a seleção brasileira nessa Copa! Muito que provavelmente, a sexta-feira será a última oportunidade do Brasil apresentar um futebol classe A e conquistar essa vaga à semifinal de maneira convincente. Compreenda-se que esse futebol classe A não seja dependente apenas do futebol de Neymar .

O desfaio do Brasil é superar a Colômbia de futebol surpreendente, de qualidade e muita personalidade. A marcação terá que ser impecável, especialmente em James Rodríguez e Cuadrado. A vantagem é que o esquema tático da Colômbia é mais previsível que o esquema do Chile. Há uma possibilidade do Brasil "encaixar". E é fundamental arrumar esse meio de campo para as ações ofensivas! Espero que Felipão, nos poucos treinos realizado nessa semana, tenha conseguido encontrar as soluções.

Por outro lado, o desafio da Colômbia é superar o Brasil, time da casa e de camisa bem pesada. Apesar da personalidade demonstrada diante do Uruguai, esse quesito terá que dobrar durante o confronto pelas quartas de final. Quanto a forma de jogar, a Colômbia apenas terá que manter a fórmula que deu certo até o presente momento. Sem dúvida, a Colômbia joga a vida para avançar mais uma fase e conquistar uma inédita vaga na semifinal.

Por fim, está do lado do Brasil o maior desafio de superação. Não era para ser assim! Em outros tempos, a Colômbia chegaria nessa condição. Mas circunstâncias deixaram a seleção brasileira nessa situação. O Brasil terá que combater "os fantasmas" que ainda o perseguem, espantar a insegurança e neutralizar essa carga pesada de pressão. O caminho é resgatar o que o futebol brasileiro sempre fez muito bem dentro de campo ao longo de toda a sua rica história. De uma vez por todas, encarar como um benefício jogar em casa diante da torcida brasileira. Chegar com alegria, positiva e fortalecida para alcançar a semifinal diante da poderosa Alemanha ou França. Assim, esperamos! Força amarela não! Aqui é força verde e amarela!

Coluna Momento Motor: A Fórmula 1 para ou não para?

Paulo Arnaldo A. Lima
De São Paulo




Caro leitor. Intrigante! Semana passada, a categoria máxima do automobilismo anunciou mudanças no regulamento para o ano de 2015. No meio de um ano de extremas mudanças e ainda, avaliação dessas grandes mudanças. Ou seja, a temporada vive uma fase de transição.

Por isso, a Fórmula 1 passa por um ano bem esquisita. O ruído dos carros está estranho. A poluição diminuiu em meio aos apelos de uma Fórmula 1 mais eco. Porém, a sensação de que velocidade diminuiu, até para quem assiste as corridas na TV é evidente. A redução da quantidade de motores também coloca em xeque se as equipes conseguirão cumpri-la sem evitar as punições por utilização de motores extras – mais de 5 motores. Lembrando que a Fórmula 1 passou por grande mudança na especificação dos motores. Por fim, a Mercedes domina amplamente sem dar qualquer chance a concorrência. Mesmo num sábado de treino classificatório para o GP da Áustria ruim, não foi problema recuperar e dominar a corrida no domingo.

A metade da temporada deixa a dúvida no ar se a Fórmula 1 tomou a direção correta. Mal se recupera das mudanças técnicas. Imaginando que essa reunião fosse ajustar algumas coisas que não estão legais. Eis de que nessa reunião vem o anúncio de mais uma mudança de impacto para o ano que vem no regulamento esportivo. Pois bem! A relargada com os carros parados! Com o adendo de que isso ocorrerá desde que a entrada do carro de segurança não seja nas duas primeiras ou nas cinco últimas voltas da prova.


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Ou seja, no meio de um GP a corrida para! Um novo procedimento de largada é acionado. Atualmente isso só acontece na condição de bandeira vermelha, quando o motivo dessa paralisação é por uma causa extrema – chuva forte, um acidente com gravidade ou carros acidentados na pista que impedem a passagem de outros carros com segurança.
 
O que pensa os dirigentes da categoria máxima? Qual seria o motivo de um novo procedimento de largada, por exemplo, na metade de uma corrida? O possível motivo intriga!  Será que dirigentes imaginam que dessa forma, com parada e uma nova largada, as disputas por vitória ficarão mais emocionantes? Mais largadas numa corrida? Que absurdo! A Fórmula 1 de hoje precisa de ajustes!
 
Algumas mudanças precisavam ser repensadas com certa urgência. Essa mudança se tornou até inconveniente na situação de momento. Parece que a criatividade dos que dirigem andam empobrecidas. A verdadeira essência de uma corrida está se acabando. Às vezes, parece que a categoria máxima perdeu um pouco o rumo na questão de ideias! E o que mais preocupa e até chega a ser contraditório na essência e existência da categoria é que a Fórmula 1 para no tempo!
 
Notas do pódio no rodapé:
1º – A Williams evolui muito! Massa e Bottas foram muito bem. A pole de Felipe e o pódio de Valteris no GP da Áustria. Porém, Felipe Massa precisa melhorar e ser mais constante na corrida. Lembra a história do desgaste de pneus? Felipe melhorou nessa questão, porém precisa melhorar ainda mais.
2º - Na GP2, Felipe Nasr faz um campeonato interessante. Ele conquistou a segunda vitória, na corrida do sábado da etapa da Áustria. Ele está na briga e precisa desse título da GP2.
3º – Como as atenções estão voltadas para a Copa do Mundo, é impressionante como todos os outros esportes ficam em terceiro plano (nem digo em segundo plano). É compreensível. A próxima será somente daqui a 4 anos. Só deveria ter Copa do Mundo de esporte durante esse período. O mesmo deveria se aplicar durante o período de olimpíadas.
 

Esporte na Rede recebe cartunista Márcio Baraldi

O Esporte na Rede de ontem (01/07/2014) analisou as quartas de final da Copa do Mundo. Um debate rico e em alto nível. No estúdio, um bate-papo sobre Cartoon e Copa com o cartunista Márcio Baraldi. Programa extremamente agradável.

O Esporte na Rede é exibido pela emissora web UPTV (www.uptv.com.br). Vai ao ar toda terça-feira, AO VIVO, a partir de 20h. Tem uma hora de duração e recebe muitos convidados do mundo esportivo. Foca na análise esportiva inteligente e bem-feita, com a participação do internauta em tempo real. A interatividade é nosso diferencial. Mais informações: www.esportenarede.org. Confira abaixo as fotos e o vídeo da atração. Esporte na Rede, análise esportiva de qualidade! Um forte abraço.

Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=LKGsd6_jL2s
































domingo, 29 de junho de 2014

"Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa"


É, meus caros,  ontem (28) tínhamos todos os ingredientes que o torcedor brasileiro gosta para uma partida de Futebol.  Sábado ensolarado,  família reunida, churrascão, um bom samba de raiz e jogo da seleção brasileira de Copa no Mundo.

Inicio de tarde perfeita, aos 17 minutos David Luís marca seu primeiro gol com a amarelinha. Brasil, até então, era mais time que a seleção do Chile, mas tudo isso foi por água abaixo. Marcelo cobra mal o lateral no campo de defesa brasileiro, Hulck  devolve pior a bola, Chilenos roubam a bola e Sanches marca 1x1.

Daí em diante, nossa seleção se perdeu dentro de campo, bolas alçadas que virou sim, tradição desse time. Nosso Meio-campo assistia à partida, acho que Fernadinho e Oscar não sabiam o que estavam fazendo ali, não tinha caído a ficha do tamanho do jogo que eles presenciavam.

Aliás, eu fui uns daqueles que defendiam a entrada do Fernandinho no lugar do Paulinho nesse time, porém, o que o camisa 5 fez ontem? Absolutamente nada.

Neymar, anulado dentro de campo não apresentou um terço do que ele sabe, mas é  mérito  do adversário que soube marcar e bater também, diga-se de passagem.  

A seleção Brasileira  foi mau em todos os contextos , individualmente e principalmente no coletivo. Apenas em um aspecto a seleção foi bem ontem, a sorte jogou demais! Aos minutos finais da prorrogação a sorte brasileira entrou em cena, jogou a bola na trave no chute do chileno Gutierrez . 

E nas penalidades a sorte fez uma dobradinha perfeita com o competente goleiro Júlio Cesar, os dois classificaram o Brasil para  as quartas, calando a boca de muitos, inclusive a minha.

Final de jogo, a festa foi contagiante. Assim como a classificação foi conquistada,sofrida, do jeito que todo torcedor corinthiano gosta, do jeito que todo torcedor brasileiro aprendeu a gostar.

Mas como diz o nome do meu texto, “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”.  Comemorei e me empolguei sim! Mas temos que ser realistas, foi um dos piores jogos realizados pela seleção brasileira. Totalmente desorganizada dentro de campo.

Não soube trabalhar com as bolas nos pés, insistiu demais nas jogadas nulas. Era “rifão” que não acabava mais. Felipão me decepcionou, não soube modificar  a forma do Brasil  jogar. Fez alterações obvias, não foi ousado. 

É preocupante, pois pegaremos a Colômbia na próxima fase.  Colômbia que eliminou a eficiente seleção do Uruguai.  A Colômbia do excelente  James Rodrígues,  o artilheiro da copa.

Outro clássico sul-americano pela frente. Será que o Brasil contará com a sorte novamente?

 

Rafael  Jacobucci – O Faro da Bola.