sexta-feira, 24 de maio de 2013

A web TV precisa de regulamentação


A falta de tempo é algo complicado na vida do ser humano. Por isso, vou aproveitar este espaço para reproduzir a coluna que escrevi em meu blog, na última segunda-feira. Espero escrever uma inédita em breve.

Sou totalmente a favor dessa nova e crescente mídia chamada web TV. Acredito que a transmissão pela internet pode, aos poucos, transformar-se em uma alternativa viável à programação das emissoras abertas e dos canais pagos por assinatura. Porém, para isso, é preciso eliminar o amadorismo. Ou seja, 90% das emissoras web atuais.

Sim, a imensa maioria das web TVs são amadoras, despreparadas e desprovidas de equipamentos e profissionais adequados que uma emissora de televisão de verdade exige. É preciso que os administradores desses meios de comunicação entendam que a web TV nada mais é do que uma emissora de televisão transmitida pela internet.

A única diferença para uma emissora convencional é que a web não precisa de concessão para operar, uma vez que está na internet. No mais, as emissoras web deveriam ser iguaizinhas aos canais abertos ou por assinatura. Deveriam ter estrutura semelhante, com equipamentos apropriados e profissionais formados.

Não é o que acontece. Mas para que o cenário mude, defendo que que as emissoras web passem a ser regulamentadas por ógãos federais como Anatel e Ancine para poder funcionar. Se uma lei de regulamentação entrasse em vigor, tenha certeza, amigo leitor, de que 90% das web TVs hoje fechariam as portas. Pouquíssimas emissoras estão decentemente preparadas para fazer frente à grande mídia. Acredito que apenas 10% das web TVs atuais sobreviveriam a uma regulamentação federal.

Mesmo assim, entendo que uma regulamentação seria de extrema importância para a qualificação e profissionalização das web TVs. A lei determinaria uma estrutura mínima para o funcionamento de tais emissoras, bem como uma carga horária adequada de programação original e nacional.

A TV pela internet ainda sofre muita desconfiança e perconceito por parte do público e dos anunciantes (empresários) por conta do amadorismo. É muita coisa mal feita, sem apuro técnico, plástico e de conteúdo. Com a regulamentação, embora a maioria das emissoras deixassem de existir, as que restassem com certeza seriam extremamente profissionais. O mercado ficaria mais restrito, mais seleto e mais confiável também.

Sinceramente, é a única saída que vejo hoje para que as emissoras web passem a ter credibilidade diante de empresários e do público. Principalmente para os programas esportivos. E vou torcer muito para que isso aconteça em breve. Todos nós, profissionais da mídia, só temos a ganhar. E você? O que acha? Um forte abraço.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

4-4-2 ou 4-2-3-1? Qual a melhor formação para a seleção?


 A seleção brasileira está pronta e convocada para entrar em campo no Estádio Mané Garricha para a estreia da Copa das Confederações, o evento teste antes da Copa do Mundo. Era isso que gostaria de escrever nas linhas abaixo, mas hoje a seleção brasileira não tem um esquema tático definido.

Não sabemos quais serão os volantes e principalmente o jogadores que vão levar bola para Neymar e Fred. Isso me preocupa já que o Brasil precisa montar, quinze dias antes de sua estreia, uma seleção que possa fazer ídolos como Neymar que nunca foi bem com a camisa amarela jogar bem.

O que anda preocupando não é o treinador da seleção brasileira porque em colunas passadas disse que confio no trabalho de Felipão. O que me absorve é qual a melhor seleção para entrar em campo? Uma que jogue no famoso 4-4-2, ou o esquema que muitos clubes na Europa vêm montando o grande 4-2-3-1, no qual precisaríamos claramente de jogadores que soubessem marcar os laterais adversários e volantes que sabem distribuir o jogo, dando liberdade aos meias para jogar sem tanta responsabilidade?

O Brasil no 4-4-2 seria fácil: Julio Cesar, Dani Alves, Thiago Silva, Davi Luiz, Marcelo, Fernando, Paulinho, Lucas, Oscar, Neymar, Fred. Olhando para essa seleção seria uma ótima seleção brasileira. No entanto todos os treinadores do mundo sabem que Dani Alves e Marcelo avançam muito ao ataque e precisaríamos de belas coberturas.

Os volantes precisariam fazer isso, mas tiraríamos de Paulinho uma qualidade absurda de ser o homem surpresa, hoje, por exemplo, esse homem surpresa na Alemanha é Schweinsteiger que era meia e joga de volante com Jude Law na Alemanha desde 2010.

Claro que se formos a fundo teríamos em Oscar e Lucas qualidades parecidas, mas fazendo de Lucas o único no meio com o poder do drible fazendo com que Neymar tivesse que vir buscar mais o jogo deixando Fred claramente isolado lá na frente.

Hoje sem dúvidas futebol é velocidade e compactação rápida. Sem isso teremos grandes problemas como, por exemplo, Itália e Espanha que estão na Copa das Confederações e também claro estarão no Mundial.

Avaliando o outro esquema de jogo que citei o 4-2-3-1 faz claramente o Brasil jogar como o Brasil de 70. Não, eu não estou maluco, Zagalo é quem foi, e só descobriram isso na Europa agora há pouco tempo.

Se pensarmos que a Seleção de 70 tinha somente Clodoaldo como volante de marcação e Tostão era o nosso segundo volante que nos ajudava na armação, podemos pensar que o Brasil jogava no 4-2-4, hoje seria claramente 4-2-3-1, porque tínhamos em Pelé, Rivelino e Gerson como nossos armadores e Jairzinho (Furacão da copa), isolado, mas fatal na frente.

Claro que não estou comparando uma seleção com a outra, mas com as peças que temos nas mãos hoje Felipão poderia fazer o Brasil voltar no tempo e trazer um futebol mais vistoso e claramente mais objetivo.

Com todas as coisas que digitei em linhas acima creio que fica claro que em tese defendo um Brasil com essa formação Julio Cesar, Dani Alves, Thiago Silva, David Luiz, Marcelo, Ramires, Paulinho, Oscar, Lucas, Neymar e Fred. Teríamos uma Seleção mais homogênea que poderia jogar em velocidade e recompor rapidamente o meio de campo e podendo trocar várias vezes de esquema no decorrer do jogo e de acordo com nosso adversário.

É algo maçante fazer colocar o famoso de um ao onze, só que somente isso não ganha mais jogos e nós brasileiros com nossa soberba demoramos muito para entender isso. Precisamos evoluir taticamente e nada melhor do que fazer isso com essa nova geração fazendo com que o Brasil cresça com seu futebol e não fique só marcado por sua individualidade. Por que se juntarmos individualidade mais padrão tático sem dúvida seriamos imbatíveis. E você, caro leitor, qual a melhor formação para a Seleção brasileira?

Esporte na Rede falou sobre violência no futebol

O Esporte na Rede recebeu o Major Gonzaga, do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo. Ele falou sobre os procedimentos da PM em dias de jogos nos estádios de futebol. Também explicou como a revista é feita nos torcedores e de que maneira alguns materiais proibidos entram nos principais estádios do país.

Também falamos da convocação de Felipão para a Copa das Confederações e das quartas-de-final da Taça Libertadores da América. Teve Torcedor na Rede e Vestindo a Camisa, com o manto do Tigres UANL, do México.

O Esporte na Rede é exibido pela emissora web UPTV (www.uptv.com.br). Vai ao ar toda terça-feira, AO VIVO, a partir de 20h. Tem uma hora de duração e recebe muitos convidados do mundo esportivo. Foca na análise esportiva inteligente e bem-feita, com a participação do internauta em tempo real.

A interatividade é nosso diferencial. Acesse nosso site: www.esportenarede.org. Confira abaixo as fotos e o vídeo completo da atração. Esporte na Rede, análise esportiva de qualidade! Um forte abraço.

Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=pLNzP862tL0






















quarta-feira, 22 de maio de 2013

A escolha de Neymar


Após o final de mais uma competição do futebol brasileiro, uma das perguntas mais feitas nos últimos tempos voltarou a ser repetida em todas as mídias do futebol brasileiro: Neymar deve sair do Santos e ir para a Europa?

Evidentemente, os torcedores do Santos não querem ver isso acontecer. Eles sabem que, além do espetáculo proporcionado pela “Joia” a cada partida, o time da Vila Belmiro ficará bastante enfraquecido com a ausência do jogador. E a julgar pelas últimas contratações feitas pela diretoria santista, a reposição não será – e nem tem como ser – à altura.

Conseguir reter um jogador do quilate de Neymar até agora é algo a ser aplaudido e mencionado sempre que possível. Em tempos nada remotos, ele seria vendido já com seus 18 anos e com poucas ou mesmo nenhuma partida disputada nos profissionais do Santos. As negociações com os patrocinadores evidenciaram o poder de persuasão que o presidente Luis Álvaro de Oliveira exerceu para convencer o jogador a ficar por aqui.

Bem, como vimos, todos ganharam com isso: o Santos, a torcida e o próprio Neymar. Porém desde o segundo semestre do ano passado tanto ele quanto o time alternam bons e maus momentos, sendo o último visto nesse domingo. Até a Seleção Brasileira também vem sentindo o mau momento do atacante. Passado isso, digo-lhes com uma certa dor no coração: Neymar precisa sim sair.

Ora, sabemos que no Brasil ainda existe o senso comum de que nosso futebol sempre deva ter arte, espetáculo e magia. Concordo plenamente de que nosso estilo de jogo seja esse e que temos que perseguir isso constantemente. Porém nos dias de hoje a competitividade do jogo aumentou muito. Até mesmo notórios sacos de pancada como Venezuela, Japão e Estados Unidos conseguiram evoluir e dão muito mais trabalho do que antigamente.

Somos bombardeados a cada final de semana com uma saraivada de jogos pelos diversos campeonatos existentes no mundo: inglês, alemão, espanhol, italiano, francês, turco e até russo. Em todos eles notamos muitas diferenças em relação ao nosso futebol, mas vou destacar apenas dois: preparação física e organização técnica e tática.

Não que esses fatores não sejam abordados por aqui: são sim, mas a maioria dos treinadores não enfatiza isso. E é inegável que o futebol europeu é mais rigoroso: maior carga de treinamentos e adversários mais qualificados (me desculpem, jogar contra Everton, Hamburgo ou Sevilla é mais difícil que jogar contra XV de Piracicaba, Joinville e Peñarol) fazem com que os jogadores se aperfeiçoem em fundamentos quase esquecidos por aqui.

Em gramados europeus, Neymar terá a chance de estar entre os melhores e crescer física e taticamente. E então poderá aliar sua técnica singular com a competitividade que o futebol exige para ajudar o futebol brasileiro a retomar seu respeito e orgulho.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Coluna Momento Motor: De Mônaco à Indianápolis




Esse final de semana no final de maio é sempre muito especial no mundo do esporte a motor!  

Em única dose dominical, GP de Mônaco de Fórmula 1 e 500 Milhas de Indianápolis da Fórmula Indy. São dois dos três maiores eventos automobilísticos existente. Dois lugares com riqueza de tradição e de grandes histórias. As 24 horas de Le Mans completa o trio dos maiores.

As 500 milhas de Indianápolis começou a ser disputada bem no início do século passado, mais precisamente no dia 30 de maio de 1911, dia do Memorial Day norte americano. Para quem não sabe, o Memorial Day é um feriado que homenageia os militares americanos que morreram em guerra. Atualmente, a lendária 500 milhas é sempre marcada para um dia antes deste feriado. O que torna a relação muito próxima entre as forças armadas americanas e o evento das 500 milhas.  



Como todos sabem, as 500 milhas é disputada em um circuito oval, de altíssima velocidade, onde os carros que disputam a Fórmula Indy rodam por 200 voltas e o vencedor da prova, tem que cumprir com a tradição de beber o famoso leite de Indianápolis. Se bem que Emerson Fittipaldi quebrou essa tradição e bebeu suco de laranja em 1989!

O vencedor ganha um gordo prêmio de 1 milhão de dólares. Um grande desafio aos pilotos, que participam por 3 horas! Uma prova que exige coragem, concentração e muita frieza dos pilotos que para passam milimetricamente do muro, a mais de 300 km por hora. Para finalizar, para quem não sabe, as 500 milhas já fez parte do calendário da Fórmula 1, entre 1950 a 1960. É uma festa maravilhosa e eu adoro assistir as 500 milhas!

Contrastando com a prova norte-americana, o Principado de Mônaco mantém a tradição e as lembranças das corridas de ruas do início do século passado. A primeira corrida disputada foi em 1929. A F-1 corre por lá desde a existência, em 1950. Mônaco é uma cidade/estado monarca às margens do mediterrâneo ao sul da França. 



Este lugar é cercado por muito glamour, por isso a cada ano aumenta o desafio de realizar uma corrida e adequar a pista para comportar as evoluções de um carro de F-1. Por isso, é difícil ter boas disputas nas corridas lá. Mas a beleza e a manutenção da tradição compensam. Não dá para a F-1 viver sem Mônaco!


São dois eventos bem diferentes! Por um lado, pelo desafio da velocidade e resistência nas 500 milhas e pelo outro lado, o desafio de carros/pilotos passando em alta velocidade nas ruas tão apertadas de Mônaco. Portanto, próximo domingo do dia 26, muita pipoca e velocidade na minha TV!


Semana que vem, tem mais! Coluna em dose dupla para repercutir esses dois maravilhosos eventos, combinado?



Esporte na Rede no automobilismo é análise esportiva de qualidade!