quinta-feira, 1 de maio de 2014

Fotos do programa Esporte na Rede, de 29/04/2014

O Esporte na Rede de ontem (29/04/2014) falou sobre as oitavas de final da Copa Libertadores da América. Analisamos os confrontos dos brasileiros e demais times sul-americanos. Também falamos de Copa do Mundo, com a análise do Grupo C, com Colômbia, Grécia, Costa do Marfim e Japão.

Ainda falamos rapidamente sobre a segunda rodada do Brasileirão. E uma homenagem a Ayrton Senna. Vinte anos sem o ídolo brasileiro. O programa Esporte na Rede é exibido pela emissora web UPTV (www.uptv.com.br).

Vai ao ar toda terça-feira, AO VIVO, a partir de 20h. Tem uma hora de duração e recebe muitos convidados do mundo esportivo. Foca na análise esportiva inteligente e bem-feita, com a participação do internauta em tempo real.

A interatividade é nosso diferencial. Mais informações:www.esportenarede.org. Confira abaixo as fotos dos bastidores da atração. Esporte na Rede, análise esportiva de qualidade! Um forte abraço.


























Crônica do fã ao eterno herói!



Passaram-se 20 anos que ele nos deixou. Eu era um adolescente com 13 anos de idade. Foi o fim do ciclo de uma relação que iniciou em 1987. Foi brincando de autorama com um carrinho Lotus amarela. O meu amigo concorrente nas brincadeiras era “piquetista” e combatia comigo com um carrinho Williams de 1986.

Foi nessa época, com apenas 7 anos de idade, que despertava aos domingos bem cedo para acompanhar a Fórmula 1 pela televisão. Na disputa real, Nelson Piquet, o preferido do meu amigo do autorama, conquistava o tricampeonato naquele ano. À partir de 1988, os ventos sopraram para o meu lado.

Senna, guiando a melhor McLaren de todos os tempos, conquistara do primeiro título. Enquanto isso, no meu lar, ao poucos, conseguira influenciar a minha família, genuinamente futebolística, a acompanhar as corridas de Fórmula 1. Ah! E tão logo, no autorama, providenciei o super carrinho campeão da McLaren.

A passagem da minha infância à adolescência, foi de companhia inseparável da Fórmula 1 e dos famosos domingos de manhã. Não preciso mencionar que considerava o Prost um inimigo devido a rivalidade que ascendeu-se durante as disputas.

Principalmente após o desfecho lamentável da temporada de 1989, na famosa fechada de porta na chicane de Suzuka. Senna olhara inconformado para a pista depois daquela, inconformismo que se apegou em mim no restante daquela semana.

A conquista de 1990, embora uma ação de revanche, não foi legal! Talvez, tenha sentido decepção. O herói não precisava utilizar a mesma manobra desleal do inimigo. O sabor ficou amargo. Porém em 1991, a batalha com Nigel Mansell foi mais limpa e fantástica!

A última página daquela temporada teve um capítulo belíssimo na vitória de Berger quando Ayrton deixou passá-lo na última curva. Na ocasião, Berger, o fiel escudeiro mereceu aquele prêmio.

As vacas magras de 1992 foram duras, porém a fidelidade do amigo aqui permaneceu. Em 1993, mesmo sem o título e condições de vencer a batalha com a Williams de outro planeta, Ayrton transcendeu com as atuações mais marcantes.  
O ano de 1994, no melhor time e carro, as esperanças de um novo título renovavam. A temporada começou conturbada sem terminar as duas primeiras corridas. Porém, mesmo com todas as dificuldades, a sensação de que Ayrton conseguiria a primeira vitória logo e entrar de vez na briga pelo título com o Schumacher era exata.

Porém o GP de San Marino, no circuito de Ímola, começou pesada na sexta-feira. O susto do acidente grave sofrido pelo Rubens Barrichello. No sábado, foi forte a morte do austríaco Roland Ratzenberger. Este fato, já foi muito chocante! Até então, eu não havia presenciado uma morte na Fórmula 1. O clima estava horrível e esquisito.
Há vinte anos, naquele domingo de 1º de maio, perdi a hora da corrida! Algo que nunca  acontecia. Dormi demais! Acordei por volta das 10:15 da manhã. O despertar em meio ao susto, imediatamente liguei a TV.

Os carros saíram do grid com o Schumacher à frente. Ainda, sem saber que horas era e o que tinha acontecido, pensara que o Senna tinha sofrido algum problema com o carro e por isso teria perdido a largada. Engano meu! Logo, notei que a voz do Galvão Bueno na transmissão estava bem estranha.

O acidente já tinha ocorrido e naquele momento, o Senna estava sendo transportado para o hospital. Demorou alguns minutos para eu tomar ciência do horário e do acidente ocorrido. Não só tinha perdido a corrida.

O susto tomava conta de mim e iniciava um terrível pesadelo. Passou um tempo para acreditar que o acidente tinha realmente acontecido. Passaram 20 minutos da transmissão, quando vi pela primeira vez a cena do acidente na transmissão da TV. Automaticamente, comecei a chorar!

Pouco importava o que estava acontecendo na corrida que jamais deveria ter continuada. Naquele momento, aguardara com esperança, alguma boa notícia do Ayrton. Galvão Bueno conduzia com enorme dificuldade a transmissão.

A corrida terminou e a TV permaneceu ligada para acompanhar as notícias do hospital de Bolonha. Até que o Plantão da Globo soou como um péssimo sinal. Léo Batista confirmara, ao vivo, a morte cerebral de Ayrton Senna. Algumas horas depois, Roberto Cabrini, do hospital de Bolonha, confirmara o falecimento do Grande Ayrton Senna.

Aquele domingo seguiu com enorme tristeza. Lembro-me de ouvir na Rádio Jovem Pan, o clássico entre São Paulo e Palmeiras. Antes do apito inicial, o grito de Senna, das arquibancadas do estádio do Morumbi, ecoava. Ainda hoje, escuto aquele grito de torcida.
No dia seguinte, fui para a escola e decidi não assistir as aulas. Não conseguia!  Dias depois, fui ao cortejo, quando o corpo do Senna passou no vale do Anhangabaú, em São Paulo. Passei horas acompanhando na TV o velório na Assembleia Legislativa, as explicações dos peritos em acidente automobilístico e o enterro no Cemitério do Morumbi.
 
Ainda em 1994, assisti a corrida seguinte. O GP de Mônaco. Carregava uma esperança surreal! De que Senna saísse de algum lugar, de algum ponto das ruas de principado, como um toque de mágica, reaparecesse na corrida. Assisti da primeira até a última volta esperando por isso. Claro que ele não reapareceu. Minha esperança adormeceu e despertei para o choque de realidade.

Depois de Mônaco, não assisti mais as corridas de Fórmula 1, naquele ano. Assim como muitos, senti a necessidade de dar um bom tempo na Fórmula 1. Fui na contra mão da tendência de muitas pessoas que abandonaram as corridas.

Depois de algumas semanas, por gostar demais das corridas, passei a acompanhar com mais atenção, categorias que não assistia ou que assistia esporadicamente. Expandi para conhecer o mundo do esporte a motor.  Rompi as fronteiras da Fórmula 1.  É curioso como a “fuga” me fez enxergar o automobilismo de maneira bem ampla e diferente! Nesse aspecto, me fez muito bem! Voltei a acompanhar a Fórmula 1 regularmente, somente em 1996, com a ida de Jacques Villeneuve à Williams.

Muitos anos depois, tive um grande sonho com o Ayrton Senna. Neste sonho, chegava dentro de uma sala, bem iluminada. Ele estava com macacão de corrida, da mesma forma que víamos pela TV durante os GPs.

Tinha plena ciência no sonho de que Senna estava morto. Questionava-o de como aquilo era possível, ainda mais por que não tive oportunidade de conhecê-lo quando estava vivo! Ele apenas olhava para mim sem dizer uma palavra. Apenas, ele sorriu e me deu um abraço. Foi um dos sonhos mais lindos e o abraço mais eterno que recebi em toda a minha vida!

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Perdendo o fio da meada...



O mais bizarro não é a comoção do “somos todos macacos”, mas sim dois presidentes  atacando a grandeza de duas instituições chamadas São Paulo e Palmeiras.
O futebol está deixando de ser debatido somente  nas 4 linhas, o que era de fato expressão e cultura popular, virou escalão de poder sem limites.

O futebol está cada vez mais saindo da graça do povo, creio um futuro temeroso para o esporte mais popular do nosso país.
Causado pelo ego, um querendo ser mais que o outro e a troca de farpas do presidente Paulo Nobre e Carlos Miguel Aidar, é a maior prova disso.

Como dois presidentes podem discutir a grandiosidade de dois Clubes que contribuíram para o Futebol Brasileiro, 4 títulos Sul americanos,  5 intercontinentais?
Já para a galeria de estrelas do nosso futebol, ambos revelaram, Leônidas da Silva, Ademir da Guia,  Raí, Muller, Palinha, Rogério Ceni, Evair, Edmundo, Zinho e Marcos.

Se chegamos, a esse ponto de discutirmos a grandiosidade desses dois Clubes Gigantes, é porque realmente estamos perdendo o fio da meada!

Rafael Jacobucci - O Faro da Bola

Pagando o preço da produtividade!



Com a ida de Alan Kardec para o São Paulo FC, a paciência do torcedor Palmeirense com a atual diretoria foi literalmente por água baixo! Umas das questões a serem discutidas, é que além de ser peça chave neste elenco alviverde, o Camisa 14 é o ídolo mais recente da torcida que canta e vibra.
Artilheiro com 10 gols  nessa temporada, Kardec chegou ao time do Palmeiras no ano passado, no qual o clube disputava  a série B.

O bom desempenho no campeonato  do ano passado fez a diretoria ter o desejo de renovar com o atleta. Vinculado ao Benfica de Portugal, o atacante estava por empréstimo de um ano. Sem concorrentes na briga até então, a diretoria tinha desde fevereiro desse ano para acertar com  Kardec.
Com a demora de um acordo nas últimas semanas, entra na disputa o São Paulo FC. Com uma proposta maior de compra e de salários, o tricolor do Morumbi levou uma pequena vantagem na negociação.

A diretoria do Palmeiras não conduziu a negociação conforme o desejado pelo Alan Kardec. Com um contrato de produtividade e um salário abaixo do pedido, o jogador teve uma reunião neste último sábado (26) com o presidente Paulo Nobre, informando que não atuaria  mais no Palmeiras.
Após o anúncio, o atleta acertou seu contrato com o São Paulo e deve ser apresentado ainda nessa semana.  Com a perda do jogador, imediatamente a atual diretoria do Palmeiras foi alvo de protesto pela torcida, inclusive no próprio sábado à noite, na partida entre Palmeiras x Fluminense no Pacaembu, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

Com um desfecho na negociação, após a partida, nenhum dirigente do Palestra se pronunciou sendo literalmente omisso no caso. E essa omissão dos dirigentes é o que mais incomoda os torcedores. O Palmeiras tinha a faca e o queijo na mão para ter Kardec, não soube cortar, e perdeu para um dos seus principais rivais.
O Palmeiras vive uma crise financeira sem tamanho,  tendo que fazer um trabalho de produtividade no departamento de futebol. Ou seja, firmando contratos por empenho. Uma filosofia nova no futebol, que talvez garanta uma possível  saúde financeira.

Porém, abre espaço para não manter atletas  que realmente dão produtividade para o Palmeiras. Fazendo a diretoria pagar o preço, e  ser questionada pela torcida, por não ter de fato um time competitivo no ano de seu centenário .

Rafael Jacobucci – 0 Faro da Bola

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Uma verdadeira "BANANA" para o racismo!


Meus caros,  ontem pelo campeonato Espanhol Villarreal x Barcelona. O lateral – direito brasileiro Daniel Alves, causou umas das cenas mais inusitadas de 2014.

Das arquibancadas do estádio EL Madrigal, bananas foram arremessadas  em direção ao jogador catalão.

Daniel,  deu a mínima  ao incidente e comeu a Banana, dando de Fato uma verdadeira “BANANA” ao ato de racismo.

Um gesto de genialidade por parte do atleta. Claro, que nenhum ato  de racismo é legal, porém a raça negra é maior que  qual quer preconceito. Tem que ser dado a mínima sim! E debochada, conforme fez  Daniel Alves.

Hoje o racismo é infelizmente  um problema social do mundo. Não será combatido da noite para o dia, mas tem que ter uma resposta rápida contra este tipo de situação. Se todos seguissem dessa forma, pode ter certeza que diminuiria bastante esse ato de  mediocridade.

Tem que mexer sim, com o  ego do provocador! Esse é o  famoso " Jeitinho brasileiro” de ser.  Nós somos malandros! Banana pra você RACISMO!