quarta-feira, 30 de abril de 2014

Pagando o preço da produtividade!



Com a ida de Alan Kardec para o São Paulo FC, a paciência do torcedor Palmeirense com a atual diretoria foi literalmente por água baixo! Umas das questões a serem discutidas, é que além de ser peça chave neste elenco alviverde, o Camisa 14 é o ídolo mais recente da torcida que canta e vibra.
Artilheiro com 10 gols  nessa temporada, Kardec chegou ao time do Palmeiras no ano passado, no qual o clube disputava  a série B.

O bom desempenho no campeonato  do ano passado fez a diretoria ter o desejo de renovar com o atleta. Vinculado ao Benfica de Portugal, o atacante estava por empréstimo de um ano. Sem concorrentes na briga até então, a diretoria tinha desde fevereiro desse ano para acertar com  Kardec.
Com a demora de um acordo nas últimas semanas, entra na disputa o São Paulo FC. Com uma proposta maior de compra e de salários, o tricolor do Morumbi levou uma pequena vantagem na negociação.

A diretoria do Palmeiras não conduziu a negociação conforme o desejado pelo Alan Kardec. Com um contrato de produtividade e um salário abaixo do pedido, o jogador teve uma reunião neste último sábado (26) com o presidente Paulo Nobre, informando que não atuaria  mais no Palmeiras.
Após o anúncio, o atleta acertou seu contrato com o São Paulo e deve ser apresentado ainda nessa semana.  Com a perda do jogador, imediatamente a atual diretoria do Palmeiras foi alvo de protesto pela torcida, inclusive no próprio sábado à noite, na partida entre Palmeiras x Fluminense no Pacaembu, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

Com um desfecho na negociação, após a partida, nenhum dirigente do Palestra se pronunciou sendo literalmente omisso no caso. E essa omissão dos dirigentes é o que mais incomoda os torcedores. O Palmeiras tinha a faca e o queijo na mão para ter Kardec, não soube cortar, e perdeu para um dos seus principais rivais.
O Palmeiras vive uma crise financeira sem tamanho,  tendo que fazer um trabalho de produtividade no departamento de futebol. Ou seja, firmando contratos por empenho. Uma filosofia nova no futebol, que talvez garanta uma possível  saúde financeira.

Porém, abre espaço para não manter atletas  que realmente dão produtividade para o Palmeiras. Fazendo a diretoria pagar o preço, e  ser questionada pela torcida, por não ter de fato um time competitivo no ano de seu centenário .

Rafael Jacobucci – 0 Faro da Bola

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