Ao lado de Amanda, na equipe desde os 16 anos, a levantadora ressaltou a importância do esporte e do estudo em visita à garotada do projeto Vôlei em Rede, do Instituto Compartilhar |
"É tudo igualzinho como na minha época. A única diferença é que lá o projeto funcionava no Tarumã, um local fechado. Aqui, a quadra é aberta. Mas a curiosidade e a euforia das crianças são as mesmas. Lembro que adorava quando alguém do time adulto ia conversar com a gente", conta Roberta, que hoje, na Unilever, joga ao lado de grandes nomes do vôlei nacional, como Sheilla, Fabi, Fernanda Venturini, Natália, Mari e Valeskinha.
Campeã nacional pela Unilever na última temporada, Roberta se considerara um "exemplo vivo" de que os projetos sociais podem projetar jogadores de alto nível. "O principal é acreditar, buscar, levar o esporte a sério. Vemos aqui meninas bem altas que, no futuro, poderão estar em grandes equipes, como eu", comentou, timidamente. Na conversa com as crianças, confessou que seu sonho é chegar à seleção brasileira principal. "Hoje, vejo que é um sonho possível. Trabalho cercada por profissionais competentes e vou lutar muito para concretizar esse meu objetivo", garantiu Roberta, que em agosto sagrou-se campeã da Universíade.
Bem à vontade com as crianças, a ponteira Amanda, de 23 anos, natural de Natal (RN), procurou mostrar a importância do esporte associado aos estudos. Uma das jogadoras com mais tempo de casa na Unilever, ela lembrou que, quando chegou à equipe, aos 16 anos , recebeu muito incentivo para não parar de estudar. "Graças ao apoio de toda a comissão técnica e dos meus pais, terminei o colégio e, no ano que vem, espero concluir a faculdade de Administração de Empresas", contou a também campeã da Universíade em 2011. "Olha só como estudar é bom... Imagina você ser uma jogadora, viajar pelo mundo e saber um pouco da história dos países por onde passa. Isso é muito legal", incentivou.
Na plateia, os alunos não paravam de fazer perguntas. Crianças como Quézia de Souza , de 13 anos, e Vítor Hugo Pereira, de 14, ficaram empolgados com a possiblidade de assisitir aos jogos da Superliga na próxima temporada, na torcida Unilever. "Sou fã do Bernardinho e pesquisei sobre ele no Google", contou Vítor. Quézia, por sua vez, confessou que gosta mesmo é da líbero Fabi. "Acompanho as partidas da seleção pela TV para torcer por ela", finalizou.
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