sábado, 1 de junho de 2013
Falar o nome do patrocinador é necessário no esporte
Normalmente, o trabalho jornalístico é incompatível com o famoso merchandising. Mas, às vezes, é preciso ceder. No esporte, a propaganda feita pelo jornalista ou locutor é bem mais comum do que nas outras áreas da profissão. Não é o ideal, claro. Mas só quem precisa fazer este tipo de coisa para sustentar um programa de televisão, por exemplo, sabe onde o calo aperta.
Mas o foco deste post é outro. Quero esclarecer aqui que, às vezes, é preciso falar o nome de alguns patrocinadores no ar, em transmissões, para que o próprio esporte brasileiro seja ajudado.
Explico. Algumas competições esportivas levam o nome do patrocinador na competição. Algo como Nestlé Nascar 2013, por exemplo. O mesmo acontece com alguns times de modalidades menos conhecidas que o futebol, como vôlei, basquete, handebol e futsal. Quem não se lembra do time de vôlei Pirelli Santo André, ou o time de basquete Arcor Santo André, da grande Janete Arcain?
Pois bem. Há emissoras que, ao transmitirem jogos destas equipes, não falam o nome do patrocinador. Outras falam sempre. Quando uma empresa patrocina um time ou um atleta, espera que sua marca seja vista e, em segundo momento, falada. Ou seja, ações simples como essa podem contribuir para o aumento do patrocínio a algumas modalidades esportivas no Brasil e, consequentemente, ajudar o esporte brasileiro.
Respeito as emissoras que não falam o nome do patrocinador pois, no fundo, qualquer transmissão esportiva é cercada de interesses comerciais. É complicado o locutor de um veículo de comunicação citar o nome de uma empresa patrocinadora do esporte e ao mesmo tempo concorrente a alguma anunciante da própria rádio ou TV. Mas acredito que toda contribuição aos atletas e ao esporte, principalmente amador, é bem-vinda.
Logo, cabe ao jornalista e também ao diretores das emissoras discernirem em que momentos tais empresas podem ser mencionadas no ar, durante uma transmissão. Falar sempre é um exagero. Não falar nunca pode ser um descaso. Bom senso e equilíbrio sempre. Um forte abraço.
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Concordo Leandro, equilíbrio e bom censo é algo que precisa ser revisto entre os limites do "merchan" e do trabalho jornalístico, vemos as vezes uma emissora de tv aberta que fala claramente o nome do naming rights "nome apropriado ao evento", e outra emissora de maior audiência nem citar o nome da marca, apenas Paulistão, como você mencionou, depende do aperto do calo e objetivos comerciais.
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