quinta-feira, 25 de abril de 2013

Ceni mostrou o que é ser Tricolor



Acabou finalmente a fase de grupos da Copa Libertadores. Todos nós já sabemos os classificados e os confrontos, mas quero falar aqui de uma cena que me impressionou no jogo entre São Paulo e Atlético Mineiro, na fase de classificação.

O que houve dentro do campo foi um massacre tricolor não deixando o Galo mineiro sequer respirar, e sim veio uma vitória que levou o maior campeão do Brasil na Libertadores, junto com o Santos, a recuperar o prestígio que havia perdido e principalmente acreditar que dá.

E dá porque o capitão Tricolor com 40 anos emocionou e comoveu muito os são-paulinos do Brasil e do mundo com sua preleção antes do jogo. Todos viram como Ceni foi impressionante ao colocar a mão no escudo tricolor e falar que estava na hora do grupo fazer história. (veja aqui o vídeo: http://www.lancetv.com.br/videos/VIDEO-Veja-emocionante-Ceni-Galo_3_904139605.html)

O que me empolgou nisso tudo foi a vontade do capitão de mostrar àqueles jovens jogadores que o escudo tricolor prevalecia muito mais do que o nome dos jogadores, a história tricolor tinha muito mais valia do que qualquer milhão que os jogadores ganhavam durante o mês.

Estava em jogo ali a história do tricampeão da América sair na pela primeira vez na fase de grupos de uma competição que o time da fé conhece como ninguém, e claro e mais importante, a história que Ceni construiu com a camisa gloriosa do São Paulo.

Ele, que levou o time a tantas glórias, teve que mostrar naquele um minuto antes de entrar em campo o que era ser São Paulo, o que era estar ali vestindo uma camisa importante do futebol brasileiro e os jogadores entenderem o recado e entrar em campo como verdadeiros torcedores.

Há três semanas o Esporte na Rede perguntou se Ceni deveria encerrar sua carreira e a pesquisa mostrou que SIM desse modo mesmo, maiúsculos 76%. Tenho certeza que esses que viram o vídeo como eu vi mudaram de opinião rapidamente. Como faltam no futebol jogadores como Ceni que têm vontade, dedicação e principalmente respeito à instituição que defende.

Essa minha primeira coluna poderia muito bem ser para criticá-lo em ser fominha. Para recriminar, por exemplo, por ter perdido a penalidade naquele grande jogo contra o Atlético Mineiro (coisa que não aconteceu), mas quis que fosse para que eu mudasse a opinião sobre o maior jogador que o Tricolor do Morumbi já teve: Rogerio Ceni, o MITO tricolor.

Bruno Gonçalves

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