quarta-feira, 9 de julho de 2014

“A gente colhe o que planta”.


 
É, meus caros, não adianta chover no molhado. Vir agora e criticar os 23 jogadores mais a comissão técnica não irá resolver absolutamente nada. Claro, que ambos  tem a sua parcela de culpa.
Mas, como diz o ditado popular, “a gente colhe o que planta”. E ontem o Brasil foi desorganizado dentro de campo, reflexo da sua desorganização fora das quatro linhas.
Creio que esse vexame histórico venha ser para um contexto em geral.  Além, dos 23 culpados, podemos englobar os dirigentes dos grandes clubes do Brasil. Que se enriquecem demais e pouco fazem para o futebol.
Hoje o futebol não revela atletas, mas sim, produtos. Produtos de exportação para o mercado Europeu, os atletas saem precocemente de seus clubes para que o mesmo possa fazer um caixa financeiro, assim, paga suas dividas altíssimas devido a má gestão de dirigentes.  
A mídia também tem sua parcela de culpa, faz de atletas celebridades. Agora recentemente, a mídia de forma em geral, deu muito mais ênfase ao corte de Neymar na Copa do que no momento em que a seleção vivia de semifinal de copa do mundo depois de 64 anos.
E detalhe, a grande mídia que paga bilhões nos direitos de transmissões  do futebol brasileiro, hoje é cobertor de luxo que cobre os erros de gestões do nosso futebol.
Não quero nesses quatro anos que vem por aí, ficar marginalizando e culpando alguém. Quero apenas cobrar no dia- a- dia quem está no poder.  Pois temos uma arma muito forte na comunicação para que novas ideias cheguem. Pessoas novas precisam entrar no poder e o futebol brasileiro necessita de modernização.
Rafael Jacobucci- o Faro da bola
 
 
                                                                                                                                                                                                                                                                                         

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