É, meus caros, não adianta chover
no molhado. Vir agora e criticar os 23 jogadores mais a comissão técnica não
irá resolver absolutamente nada. Claro, que ambos tem a sua parcela de culpa.
Mas, como diz o ditado popular, “a
gente colhe o que planta”. E ontem o Brasil foi desorganizado dentro de campo,
reflexo da sua desorganização fora das quatro linhas.
Creio que esse vexame histórico venha
ser para um contexto em geral. Além, dos
23 culpados, podemos englobar os dirigentes dos grandes clubes do Brasil. Que
se enriquecem demais e pouco fazem para o futebol.
Hoje o futebol não revela
atletas, mas sim, produtos. Produtos de exportação para o mercado Europeu, os
atletas saem precocemente de seus clubes para que o mesmo possa fazer um caixa
financeiro, assim, paga suas dividas altíssimas devido a má gestão de
dirigentes.
A mídia também tem sua parcela de
culpa, faz de atletas celebridades. Agora recentemente, a mídia de forma em
geral, deu muito mais ênfase ao corte de Neymar na Copa do que no momento em que
a seleção vivia de semifinal de copa do mundo depois de 64 anos.
E detalhe, a grande mídia que
paga bilhões nos direitos de transmissões
do futebol brasileiro, hoje é cobertor de luxo que cobre os erros de
gestões do nosso futebol.
Não quero nesses quatro anos que
vem por aí, ficar marginalizando e culpando alguém. Quero apenas cobrar no dia-
a- dia quem está no poder. Pois temos
uma arma muito forte na comunicação para que novas ideias cheguem. Pessoas
novas precisam entrar no poder e o futebol brasileiro necessita de
modernização.
Rafael Jacobucci- o Faro da bola
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