sábado, 15 de junho de 2013

O prólogo do Brasil


Bruno Gonçalves

Estou aqui pensando no que escrever e pensei em falar dos atos de manifestações que a população está tendo contra o aumento das passagens no estado de São Paulo, e no Rio de Janeiro e em outras capitais da República. Mas lembrei de que aqui falamos de esporte.

Caro leitor, o Brasileirão parou. Uma pausa de vinte dias para que os clubes se ajustem, remontem suas equipes e lutem pelo título mais cobiçado do futebol nacional, pela Copa do Brasil e por uma vaga na Libertadores 2014. Agora vem a Copa das Confederações, que já é um sucesso de vendas de ingressos.

Mesmo que para pegá-los tenha sido uma luta, há relatos de pessoas nos pontos de retirada de ingressos que ficaram mais de uma hora aguardando à entrada tão cobiçada. Claro que também os estádios e os seus arredores estão inacabados.

A banda larga dentro dos estádios ainda não vai funcionar, mas a bola vai rolar e no final é isso que importa, certo? No contexto está certo sim, mas tivemos sete anos para montar uma Copa das Confederações bem melhor do que essa que será passada para milhares de países e que no final a imagem que vai importar será a imagem do campeão levantando a taça.

Mesmo eu querendo - e muito - que fosse levado pelos jogadores que disputarão a competição que o Brasil é um país superior há muitos aos quais eles já passaram. O assunto está chato, mas a coluna de hoje é para alertar ao brasileiro que vai curtir a competição que podemos fazer e fazer bem feito uma competição nesses moldes.

Surgirão imprevistos, mas eu quero pensar que isso é um começo um prólogo para um novo Brasil. Precisávamos partir de algo tudo o que virá depois precisa ser melhor, não quero que o legado seja os estádios. Quero que o legado seja melhores aeroportos, melhores estradas e uma melhor tecnologia que fará com que o povo brasileiro possa usufruir dessa série de coisas citadas.

Agora não ficará tudo pronto até a Copa do Mundo haverá coisas que vão se prolongar, muito por causa da burocracia brasileira, muito por causa das nossas políticas municipais, estaduais e federais, que não se entendem. O Brasil é heterogêneo demais para ser homogêneo e é desse mal que sofremos: o pessimismo que nos envolve e que precisamos nos libertar para fazer com que uma competição nos faça crescer e nos alavanque para um patamar melhor em outras políticas.

A Copa das Confederações será um marco para minha geração. Somente daqui a dez anos saberei se houve legado benéfico ou não. Neste momento não posso criticar. Tenho de torcer para que o meu país faça o melhor.

E não estou falando de Neymar e companhia,  e sim dos torcedores brasileiros que precisam aprender a torcer aquele grito “Eu sou brasileiro com muito orgulho com muito amor...” deve ter muito mais significado. A torcida de vôlei precisa nos deixar e precisamos lembrar que torcer no futebol e muito maior que ser somente brasileiro.

Estou colocando ideias vagas em um texto que pode parecer vago. Caro leitor, o conceito é mostrar para você que a população brasileira vai ganhar não somente um título. Vai também ganhar garantias de um início de um novo país e que tudo começa agora, como diz meu irmão...

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