É, meus caros, começou a era Dunga na Seleção Brasileira. Contradizendo a própria a CBF que demitiu o treinador após a copa de 2010 e que hoje o traz de volta para a Copa de 2018.
Acredito no trabalho de Dunga, capacidade ele tem, demonstrou na sua primeira passagem. Mas, na minha visão, seu retorno não é fruto do seu ótimo trabalho, mas sim, pela blindagem que o treinador fará para Marin e Del Nero que não têm peito para aguentar a pressão da torcida e imprensa.
É óbvio que os números do Dunga na seleção são bons, o tetra campeão do mundo ganhou tudo à frente da amarelinha, exceto o mundial. Porém, foi eliminado diante da vice-campeã Holanda nas quartas de final, por erros individuais.
A má relação com a imprensa também prejudicou a primeira passagem de Dunga na seleção, o próprio treinador reconhece isso. Pode ter certeza, que teremos um Xerifão mais maleável com a mídia.
Agora, taticamente, teremos uma grande interrogação. O técnico gaúcho, depois que saiu da seleção, apenas trabalhou seis meses no comando técnico do Internacional, conquistou o campeonato gaúcho é verdade, mas, ficou muito tempo fora do futebol.
Dunga prioriza demais o coletivo em suas equipes, gosta de usar uma marcação forte com uma boa saída rápida ao ataque, foi o que vimos nessa copa de 2014.
Na coletiva, achei um ponto interessante que Dunga destacou, o importante é com quantos jogadores chegamos até o ataque e não congestionar o campo com jogadores ofensivos.
E veremos isso na seleção, creio que não iremos fugir desse padrão, e a base da copa de 2014 será mantida. O próximo compromisso da Seleção é em setembro, dia 5, diante da Colômbia, vamos aguardar para ver como será a nova Seleção do velho Dunga.
Rafael Jacobucci - O Faro da Bola
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