É, meus caros, tem time de futebol que chama o jogo para perder, por mais que esteja com a vitória, mas a omissão de vencer é tão grande que acaba com o resultado inverso e o castigo realmente vem a “cavalo”.
É assim que vejo o time do Corinthians nesse campeonato Brasileiro. Apesar de ter saído com o empate diante do Botafogo, o Alvinegro Paulista decepcionou novamente sua torcida pela segunda vez na sua nova casa.
No início da primeira etapa, o Botafogo foi bem superior ao Corinthians, não deu espaço para o Timão jogar, e ainda foi perigoso nos contra-ataques, obrigando o goleiro Walter a praticar duas defesas a queima-roupa.
Aos 26 do primeiro tempo, o eficiente camisa 10 Jadson, resolveu botar ordem na casa, marcando um golaço! Digno da Arena Corinthians, digno de ser o primeiro gol corintiano em jogos oficiais em seu estádio. E, por ironia do destino, o gol foi realizado por um canhoto camisa 10, a la Rivelino, o maior ídolo do timão.
Mas, com todo esse ingrediente, o Corinthians teve a proeza de ser um time medíocre, se defendendo como nunca e saindo vaiado como sempre. Mano Menezes mais uma vez mexeu mal no time. Colocou Renato Augusto, que até agora não justificou os 8 milhões de euros que custou, no lugar de Jadson, o melhor em campo.
A retranca foi tão grande e pífia que o fraquíssimo Botafogo, muito aquém daquele que teve um bom início de Libertadores, empatou com um gol contra do Zagueiro Cleber. O “Luís Pereira” do Parque São Jorge, pois é assim que ele deve pensar sobre o seu futebol. Mal ele sabe que está muito mais para ser o novo “Marinho” do timão. Para quem não se lembra, Marinho foi zagueiro do Corinthians em 2005, era “idolatrado” nas arquibancadas.
Com o empate, o Corinthians foi para 16 pontos está na 3ª colocação. Tem 3 pontos a menos que o líder Cruzeiro, com 19. Termina essa primeira etapa do Brasileirão no G4, mas deixa a cabeça da torcida corintiana com uma interrogação gigante.
Será que o time do Corinthians irá se manter nas primeiras posições? Teremos 40 dias para esperar e conferir, mas do jeito que está navegando o barco, hum... tempestades turbulentas virão por aí.
Rafael Jacobucci – O Faro da Bola
Nenhum comentário:
Postar um comentário