sexta-feira, 13 de junho de 2014

Brasil deu show na abertura da Copa!



É, meus caros, ontem estive presente na Arena Corinthians em Itaquera para acompanhar a abertura da Copa do Mundo e o jogo Brasil 3 x 1 Croácia.

Primeiramente, gostaria de falar sobre o trajeto e a organização do evento. A cidade de São Paulo deu um show no que diz respeito ao transporte. Saí da região da Avenida Paulista por volta de 13:00 e estava dentro do estádio às 14:00.

Estações de Metrô estavam muito bem sinalizadas, com fiscais instruindo turistas e torcedores locais, sem muvuca e os trens estavam saindo de dois em dois minutos com destino a Itaquera.

Para quem estava com o ingresso Oeste, no meu caso, por exemplo, foi só descer na estação Arthur Alvim e andar 15 minutos até o estádio. Trajeto que foi efetuado tranquilamente, sem ocorrências. A cidade de São Paulo deu um show de organização, literalmente Padrão FIFA.

Em relação à partida, o Brasil fez uma boa estreia de copa, claro, que guardadas as devidas proporções. Já era de se esperar um jogo tenso e nervoso, como foi realmente no início.

Assim como nós, os jogadores sentiram a emoção do hino nacional cantando por 67 mil  pessoas. E nos minutos iniciais, encontramos uma seleção desorganizada dentro de campo.

Paulinho, volante campeão do Mundo com uma grande bagagem nas costas, foi o que mais sentiu o nervosismo, totalmente atípico. Assim como o lateral Daniel Alves, ambos falharam no primeiro gol croata que terminou com o toque do brasileiro Marcelo contra aos 10 minutos.

Depois do gol sofrido, o Brasil continuou com a mesma desorganização tática, nossos laterais não marcaram ninguém. No lado direito, Daniel Alves fez do seu setor uma Avenida Paulista, Marcelo pelo lado esquerdo fez também do seu setor uma avenida, porém, um pouco mais estreita lembrando a Avenida São João.

Oscar, um dos destaques da seleção, jogou isolado na direita e o Felipão arrebentou com o futebol do menino no primeiro tempo, pouco fez, coitado estava perdido.

Já Neymar, ah... Neymar, o que seriamos sem você hein camisa 10? Predestinado, nasceu para jogar bola com a amarelinha, chamou a responsabilidade para si. Era quem procurava as jogadas de efeito, queria sair da mesmice dos seus companheiros. Procurou, e achou. Em uma arrancada a seu estilo, Neymar foi para cima e no chute mascado empatou o jogo aos 29.

A desorganização apresentada até então, foi superada pela vontade; após o empate, todos estávamos torcendo para chegar aos primeiros 45 minutos logo, assim também como Felipão.

Já na volta do intervalo, Felipão não mudou. Mas na forma de jogar ele mexeu na equipe. Oscar jogou na dele pelo Meio, Paulinho teve que atuar que nem a prefeitura, tapou os buracos na avenida deixada por Marcelo e Daniel.

Fred apareceu um pouco mais, Neymar foi eficiente. O Brasil aos 25 da segunda etapa, fez o torcedor entrar na máquina do tempo e voltar para 2002 na copa de Japão e Coréia, na estreia contra a Turquia houve o pênalti que não existiu em cima de Luizão e o árbitro deu.

Doze anos depois, a cena se repetia Fred recebeu o cruzamento de Alves, e se jogou. O juizão Japonês, com a camisa verde amarela por baixo, marcou a infração. E Neymar fez seu segundo gol na copa 2014, e o Brasil vira, vira virou...

Com a virada, nossa seleção ficou mais solta, a pressão saiu das costas, oportunidades apareceram, Oscar fez acontecer. Paulinho, cansado, deu adeus, Hernanes entrou, e quase virou vilão. Numa saída errada aos 40 minutos quase a Croácia empata, arrancando suspiros em Itaquera.

David Luiz. Queria deixar exatamente ele para agora, no final do texto. Esse camisa 4 tem tudo para entrar na galeria dos maiores zagueiros da história do nosso país da bola. O zagueiro do Paris Saint Germain joga demais! Exibe um futebol de muita classe, técnica e raça. Foi Monstro dentro de campo, não perdeu uma bola. Foi valente até os 45 minutos finais, o Brasil precisou dele, até Oscar marcar o terceiro gol nos acréscimos, e dar um descanso para o camisa 4.

Brasil venceu, não podia começar melhor. Minha experiência em Copa do Mundo também não poderia ser melhor! É, meus, caros, vou ter história para contar para meus filhos e netos.

Rafael Jacobucci- O Faro da Bola

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