Meus caros, no futebol brasileiro atual, quando um time tem um ótimo início de campeonato e depois durante a competição ele cai de produção, é rotulado de “Cavalo Paraguaio”.
Para o jornalista e historiador Mário César Silveira, entretanto, a expressão teria suas origens ainda mais antigas, quando da Guerra do Paraguai, e a imprensa brasileira publicava um jornal chamado "Paraguay Illustrado", para denegrir o adversário e criando o estereótipo no século XIX e que ainda se faz presente.
E neste Paulistão de 2014, o time rotulado com essa expressão é o São Bernardo FC. Depois de um excelente início com vitórias para cima de Botafogo de Ribeirão Preto, XV de Piracicaba e Corinthians, fez o torcedor do Tigrão ficar esperançoso com a possível classificação para próxima fase do Paulista e também para a série D do Campeonato Brasileiro.
Até a 12ª rodada da competição, o Bernô brigava ponto a ponto com a Ponte Preta pela segunda vaga do grupo C. Mas depois dos tropeços em casa, diante do Rio Claro, Mogi Mirim e depois fora contra o Bragantino, o Tigrão deu adeus ao Paulistão e talvez à série D do Brasileirão.
Agora, uma pergunta que paira no ar: por que essa queda de rendimento? Fomos precipitados em dizer que o time era bom e de fato não é? Pesou a inexperiência do técnico Edson Boaro no comando técnico? Ou por que fizeram do Luis Fernando um garoto propaganda do time ao invés de um presidente?
Creio que foi uma somatória dos fatos. Essa queda no Paulistão, pela estrutura que o São Bernardo tem, não pode ficar de fora da competição devido aos tropeços nas ultimas rodadas.
É inadmissível, até pelo elenco de jogadores experientes e com rodagem no futebol paulista que tem, mas dentro de campo não demonstraram um bom futebol e foram pífios.
A meu ver, a diretoria perdeu o comando, quando o presidente Luis Fernando apareceu mais que o clube. Presidente, nenhum ídolo e dirigente podem ser maiores que o clube. Fizeram de ti um garoto propaganda. Foram desnecessários os banners na cidade com a sua foto convidando o torcedor a comparecer ao Estádio Primeiro de Maio. A instituição São Bernardo é grande e o faz por si mesmo.
A eliminação no Paulista serve como lição. O São Bernardo tem que ser tratado como clube de futebol e não como uma marca da cidade e carro-chefe para política.
Rafael Jacobucci – O Faro da Bola.
Para o jornalista e historiador Mário César Silveira, entretanto, a expressão teria suas origens ainda mais antigas, quando da Guerra do Paraguai, e a imprensa brasileira publicava um jornal chamado "Paraguay Illustrado", para denegrir o adversário e criando o estereótipo no século XIX e que ainda se faz presente.
E neste Paulistão de 2014, o time rotulado com essa expressão é o São Bernardo FC. Depois de um excelente início com vitórias para cima de Botafogo de Ribeirão Preto, XV de Piracicaba e Corinthians, fez o torcedor do Tigrão ficar esperançoso com a possível classificação para próxima fase do Paulista e também para a série D do Campeonato Brasileiro.
Até a 12ª rodada da competição, o Bernô brigava ponto a ponto com a Ponte Preta pela segunda vaga do grupo C. Mas depois dos tropeços em casa, diante do Rio Claro, Mogi Mirim e depois fora contra o Bragantino, o Tigrão deu adeus ao Paulistão e talvez à série D do Brasileirão.
Agora, uma pergunta que paira no ar: por que essa queda de rendimento? Fomos precipitados em dizer que o time era bom e de fato não é? Pesou a inexperiência do técnico Edson Boaro no comando técnico? Ou por que fizeram do Luis Fernando um garoto propaganda do time ao invés de um presidente?
Creio que foi uma somatória dos fatos. Essa queda no Paulistão, pela estrutura que o São Bernardo tem, não pode ficar de fora da competição devido aos tropeços nas ultimas rodadas.
É inadmissível, até pelo elenco de jogadores experientes e com rodagem no futebol paulista que tem, mas dentro de campo não demonstraram um bom futebol e foram pífios.
A meu ver, a diretoria perdeu o comando, quando o presidente Luis Fernando apareceu mais que o clube. Presidente, nenhum ídolo e dirigente podem ser maiores que o clube. Fizeram de ti um garoto propaganda. Foram desnecessários os banners na cidade com a sua foto convidando o torcedor a comparecer ao Estádio Primeiro de Maio. A instituição São Bernardo é grande e o faz por si mesmo.
A eliminação no Paulista serve como lição. O São Bernardo tem que ser tratado como clube de futebol e não como uma marca da cidade e carro-chefe para política.
Rafael Jacobucci – O Faro da Bola.
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