É, meus caros, Mano Menezes chegou ao Corinthians em 2008 com a missão de tirar o Tda série B. Conseguiu com êxito, depois conquistou mais dois títulos em 2009, Paulista e Copa do Brasil.
Em 2010, deixou o time para comandar a Seleção Brasileira, colocou o Corinthians na primeira colocação do Campeonato Brasileiro daquele ano até o momento e se despediu da Fiel torcida com um Pacaembu lotado diante do Guarani e a torcida usando uma camisa feita em sua homenagem “Somos Manos do Mano”
Depois de seu insucesso na Seleção e no Flamengo, Mano retornou à equipe de Parque São Jorge. Mas seu início não está sendo dos melhores, depois do tropeço diante do São Paulo neste último domingo (9) no Pacaembu, a classificação do Corinthians está seriamente ameaçada.
Faltando duas rodadas apenas para acabar a primeira fase do Paulistão 2014, o Corinthians é o atual 3º colocado do grupo C, com 20 pontos, 2 a menos do que o 2º colocado Ituano. E quem era “Mano do Mano” começa a questionar seu trabalho nesta sua segunda passagem pelo Timão.
As más línguas dizem que o treinador está defasado taticamente. Tudo bem que o Mano está vivendo um processo de reformulação no elenco corintiano. Encontrou um sistema tático com três volantes e deu um rendimento melhor a equipe.
Porém, seu insucesso nos clássicos vem tirando a Fiel torcida do sério. De nove pontos disputados, o Timão somou apenas um. Foi goleado por 5x1 diante do Santos, empatou com o Palmeiras por 1x1 e foi derrotado de virada pelo São Paulo por 3x2.
Suas substituições óbvias taticamente e sem ousadia para mudar a equipe são alguns dos questionamentos. E contra o Palestra, o Timão estava vencendo o clássico, Mano retrancou o time e tomou o empate.
Muita gente da diretoria do Corinthians começa já ter saudades do técnico vencedor Tite, Lembrando que Mano Menezes era apenas o preferido do presidente Mário Gobbi. Oswaldo de Oliveira, atualmente no Santos, era o predileto pelo departamento de Futebol. Bem, agora resta saber, caso o Timão não se classifique, Mano continuará no Corinthians? Se depender do presidente, sim, mas será que Gobbi aguentara a pressão da torcida?
Rafael Jacobucci - O Faro da Bola
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