Como esperado, o desempenho dos carros da Lotus Renault GP nos primeiros treinos livres do GP do Japão começou a apagar o resultado decepcionante de duas semanas atrás em Cingapura. Mas a equipe ainda vai precisar trabalhar no acerto do R31 para confirmar a expectativa de passar à terceira parte dos treinos classificatórios do GP do Japão neste sábado em Suzuka. "Temos de arredondar os cantos. O carro está arisco, difícil de pilotar. Ele sai de frente e, de repente, escapa de traseira sem aviso", explicou Bruno Senna, que terminou a sexta-feira na 14ª colocação com o tempo de 1min34s557 estabelecido na segunda sessão.
Bruno treinou com a nova e mais estreita carenagem, utilizada inicialmente pelo companheiro Vitaly Petrov nos primeiros treinos em Cingapura e deixada de lado a seguir por causa de uma falha no sistema de arrefecimento. Depois de completar 45 voltas pelo veloz circuito de Suzuka, Bruno acredita que a equipe já tem uma base sólida de confiabilidade para instalar o pacote também no carro do russo para os ensaios e as tomadas válidas para a formação do grid. "Aparentemente, houve mesmo um ganho de pressão aerodinâmica."
No balanço das duas sessões, Bruno considerou o dia "razoável". Pela manhã, ele havia terminado em 11º e utilizou somente a versão de compostos médios dos pneus Pirelli. No período da tarde, chegou a dar uma saída de pista na curva 1, mas foi retirado pelos fiscais e pôde prosseguir os trabalhos. Com os macios, não conseguiu extrair todo o potencial dos pneus. "Peguei tráfego e cometi alguns errinhos", admitiu Bruno, que está apenas abrindo o seu quarto grande prêmio na temporada.
Embora o R31 tenha mesmo se adaptado às características da pista japonesa, Bruno acredita que haja espaço para uma evolução do carro antes do qualifying. "O ritmo geral nos dá confiança de colocar os dois pilotos entre os 10 do Q3. Mas estamos muito no limite e esta pista não é das mais fáceis, com muitas curvas rápidas. De qualquer forma, o comportamento está bem melhor do que em Cingapura", concluiu.
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